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DEVOCIONÁRIO: Lições que enriquecem
DA CEGUEIRA VOLUNTÁRIA
2Reis 4.42-44
42 Veio um homem de Baal-Salisa, trazendo ao homem de Deus vinte pães de cevada, feitos
dos primeiros grãos da colheita, e também algumas espigas verdes. Então Eliseu ordenou ao
seu servo: "Sirva a todos". 43 O auxiliar de Eliseu perguntou: "Como poderei servir isso a
cem ho-mens?" Eliseu, porém, respondeu: "Sirva a todos, pois assim diz o -Senhor: 'Eles
comerão, e ainda sobrará'“. 44 Então ele serviu a todos e, conforme a palavra do Senhor, eles
comeram e ainda sobrou.
Não importa quantos milagres presenciemos se não estocamos no coração e tiramos
deles aprendizado. Ou seja, se não aprendemos a lição de nada a diante. Cada milagre
realizado por Deus e registrado em sua Palavra tem uma lição. De modo geral nos comunica
que ele é todo-poderoso sobre tudo e todos; que nada lhe é impossível ou difícil.
Geazi era o auxiliar imediato de Eliseu. Nessa função já havia visto muitos milagres
realizado por Deus por meio de seu profeta. Mesmo que estivessem em lugar privilegiado seu
coração não aprendia nada das lições deixadas por Deus quando realizava um milagre
(muitos).
Um pouco de alimento era alimento suficiente para cem homens. O profeta de Deus
sabia disso. Tanto que ao receber a oferta ordenou a seu auxiliar que pusesse diante dos cem
homens para que estes comessem. Ao receber a ordem Geazi retrucou: "Como poderei servir
isso a cem ho-mens?". A pergunta evidenciava como Geazi se dispunha se cegar a despeito de
tanta luz diante dele. Geazi já havia visto muito para tal pergunta.
A insistência do profeta de Deus mostra que Geazi era um lerdo em aprender: Sirva a
todos, pois assim diz o -Senhor: 'Eles comerão, e ainda sobrará' (era uma reprimenda a seu
servo tão disposto a ficar cego). Deus multiplicará. Deus multiplicará. Eliseu estava dando um
choque na cegueira de seu auxiliar.
A cegueira espiritual se apega a nossas almas quando mesmo vivenciando grandes
realizações do Senhor ignoramos a lição de que Deus pode tudo. Senão aprendemos essa lição
viveremos a na permanente escuridão do desespero existencial.