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DEVOCIONÁRIO: Lições que enriquecem
DE DEUS COMO PROVEDOR
2Reis 5.25-27
25 Depois entrou e apresentou-se ao seu senhor, Eliseu. E este perguntou: "Onde você esteve,
Geazi?" Geazi respondeu: "Teu servo não foi a lugar algum". 26 Mas Eliseu lhe disse: "Você
acha que eu não estava com você em espírito quando o homem desceu da carruagem para
encontrar-se com você? Este não era o momento de aceitar prata nem roupas, nem de cobiçar
olivais, vinhas, ovelhas, bois, servos e servas. 27 Por isso a lepra de Naamã atingirá você e os
seus descendentes para sempre". Então Geazi saiu da presença de Eliseu já leproso, parecendo
neve.
O assunto da providência divina para seus filhos já foi mencionado várias vezes nos
devocionais anteriores constantes dessa seleção. Percebo ser essa temática muito importante
no livro de Reis (pelo menos no segundo livro e nos capítulos iniciais). Penso que o Espírito
Santo através do escritor bíblico estivesse querendo acalmar o coração do povo de Deus que
agora no cativeiro se perguntava como seria a vida.
Depois de mencionar o tema várias vezes diluído dentro de seus relatos históricos, o
escritor volta ao tema nos dando outras nuances do assunto.
Intimamente em sua alma todo ser humano tem a certeza nata de um provedor
universal. Ele pode querer se livrar dessa certeza depois por questões particulares como
cobiça, não querer se sujeitar aos modos e vontade de Deus e, talvez até mesmo acatando
sugestões do Diabo que quer afastar o ser humano de Deus e trazê-lo para seu reino de horror
e servidão sob a proposta de liberdade.
Nas grandes catástrofes mundiais ou locais percebemos como quando desnorteados os
homens se voltam para Deus em busca de ajuda, em busca de que Deus mude a drasticidade
da situação e, isso decorre da certeza íntima de Deus como provedor ou de um provedor
universal. Alguns se rebelam, entretanto com Deus, acusando-o de ausência porque não
entendem o domínio de Deus sobre tudo. Mesmo assim essa atitude de rebeldia indica a
crença de um provedor universal.
A Bíblia nos apresenta com clareza Deus como Senhor e provedor. Já no livro de
Gênesis ao criar, foi o ser humano o último ser a vir a existência pela mão de Deus. A
intenção (o que posso deduzir) era dar aos seres humanos um mundo provido com todos os
itens que eles precisariam para viver bem. De modo particular Deus criou um jardim e
munindo este de tudo o que era necessário aos primeiros seres humanos, os colocou lá para
trabalhar e usufruir das bonanças postas ali por Deus.
Depois que foi se afastando de Deus o ser humano erroneamente foi se despedindo da
ideia de Deus como provedor trazendo para si a responsabilidade de prover o que lhe era
necessário. O povo do cativeiro deveria estar com o coração abalado pensando o que seria
dele, então Deus vem ao encontro do povo e lhes consola o coração com os textos bíblicos
desse livro (os livros de Reis). É que o povo estava desconsiderando Deus como provedor e
achando estar à própria sorte.
As informações que o escritor bíblico nos dá sobre os modos de Deus como provedor
são de altíssima importância. Talvez a ideia geral de um provedor fosse a de um mordomo
que chamamos a cada vez que necessitamos de algo (necessário ou supérfluo).
Habilidosamente o escritor bíblico desfaz essa ideia e o faz por meio da pergunta dirigida a
Geazi no texto pelo profeta: 26 Mas Eliseu lhe disse: “Você acha que eu não estava com você
em espírito quando o homem desceu da carruagem para encontrar-se com você”? Este não era