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Os explicadores destacam e acentuam uma característica inerente do
nomeado ou denotado. Os especializados marcar os limites extensivos ou
intensivo pelos quais se considera o determinado, sem isolá-lo nem opô-lo a
outros determináveis capazes de caber na mesma denominação.
Os especificadores restringem as possibilidades de referência de um
signo, ajuntando-lhe notas que não são inerentes a seu significado.
Junto a virtuais os especificadores delimitam dentro das classes
correspondentes outras classes menos amplas (p. ex. homem / homem branco).
Aplicados a atuais, apresentam os objetos denotados como
pertencentes a classes que, por sua vez, se consideram incluídas em classes
mais extensas (cf. um menino louro pertence à classe “menino louro”, que é
membro da classe “menino”). Este tipo de determinação Coseriu chama
especificação distintiva.
Formalmente análoga à especificação distintiva, mas muito diferente
no que toca ao funcional, é a especificação informativa ou identificação,
que é um tipo autônomo de determinação, expresso pelos instrumentos
identificadores. Consiste a identificação na especificação do significado de
uma forma “multívoca” para garantir sua compreensão por parte do ouvinte
atual ou eventual. Não é a identificação um processo que se realiza com
significados, como a delimitação, mas com formas, e com vista à atribuição
do significado, isto é, é um processo para que as formas se tornem
inequívocas ao ouvinte.
Adjetivo. Do lat. adjectivu-, “colocado junto”. Raiz indo-europeia: yē-
(‘tirar’, ‘lançar’). Segundo o DT, é a palavra “pertencente a uma classe aberta
de palavras que, tipicamente, permite variação em género, em número e em
grau”; sendo o núcleo do grupo adjetival, pode ser precedido por
advérbios e eleger grupos preposicionais e orações como seus
complementos.