Page 67 - Book - Livro AÇÕES MCTIC Balanço 2016-2018
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A nova fonte brasileira de luz síncrotron, vai ocupar um edifício de 68 mil m². O
o Sirius, é um ambicioso projeto acelerador principal terá 518,4 metros
FLHQW¯ȴFR TXH FRORFDU£ R SD¯V QD IURQWHLUD de circunferência, podendo comportar
do conhecimento, que permitirá a as 40 linhas de luz, em 2020. Trata-se
UHDOL]D©¥R GH H[SHULPHQWRV LPSRVV¯YHLV ainda de uma obra de engenharia de
DOW¯VVLPD SUHFLV¥R GDGD D HVSHFLȴFLGDGH
no país, abrindo novas perspectivas
e precisão operacional do futuro
em áreas como ciência dos materiais,
DFHOHUDGRU 3RU H[HPSOR R QLYHODPHQWR
nanotecnologia, biotecnologia, física e
do piso tem precisão milimétrica. O
ciências ambientais, além de contribuir
acelerador de partículas Sirius vai ser um
para a internacionalização da ciência
dos dois do mundo em sua categoria,
brasileira por meio do aumento da
quando concluído (a previsão é agosto
presença de estrangeiros entre os
de 2018), contribuindo com diferentes
usuários. É um projeto estruturante para
possibilidades de desenvolvimento,
o Brasil também pela grande capacidade
tanto da ciência/pesquisa básica quanto
de impulsionar outros setores, como a aplicações na produção.
inovação das empresas brasileiras de
A máquina, que tem em seu coração
tecnologia. É, portanto, uma ferramenta
um acelerador de elétrons de última
de fomento à criatividade dos setores
geração, é projetada para produzir um
acadêmico, industrial e tecnológico. Em
tipo de radiação eletromagnética que
construção em Campinas (SP), o mais
inclui desde a luz infravermelha até os
avançado projeto da ciência brasileira,
raios X. A luz síncrotron é utilizada na
em uma área de 150 mil m² dentro do
análise estrutural dos mais diversos
campus do Centro Nacional de Pesquisa
materiais, pois consegue atravessar
em Energias e Materiais (CNPEM), o projeto
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