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2º Conto: Uma História de amor Compromisso assUmido no plano espiritUal

linhas da Evangelização, no curso do tempo eles foram estreitando os laços, e,
já na fase de juventude eles mantinham uma relação de companheirismo, cor-
dialidade, já não existiam discussões, haviam estreitado mais os laços entre si.

Toda essa harmonia e equilíbrio felicitavam o casal, que resolveu ter
mais duas crianças.

Realmente o casal tinha uma bela missão. Unir, formar uma família que
reuniria corações afins e corações inimigos do passado.
Para efetivar mais ainda os laços de amizade vamos ver a espiritualidade
trabalhando com maior eficiência em relação àquela família.

Encarnou o mentor espiritual do senhor que fora empregado do seu
Cabral, objetivando fazer com que, aqui, os dois que estavam na posição de
irmãos se perdoassem, esquecendo assim toda ofensa.

Liz e Claro já estavam com a idade bem avançada, mas felizes porque
viam seus filhos encaminhados, formados e se tornado pessoas de bem. To-
dos já haviam se casado e já tinham filhos. Falamos da família consangüínea
porque os familiares espirituais eram muitos.

Havia, sim, inteira harmonia no lar das crianças mantido pela clínica e
pela fábrica. A filha médica administrava, juntamente com o esposo, a clínica;
os outros filhos trabalhavam administrando a fábrica que havia crescido mui-
to e já tinha filiais, na Grande São Paulo.

Contudo, os espíritos aguardavam o regresso do casal.

Estes, já cientes, que a qualquer momento poderiam partir, começaram
a fazer reunião com os filhos e netos, orientando-os de como eles deveriam
dar maior força aos fracos, dar mais atenção, carinho e afetividade aos assis-
tidos no lar das Crianças e expandir o atendimento.

Claro começa a falar:

―Meus filhos, netos, noras e genros, a nossa satisfação é grande de po-
der contar com a solidariedade, a presteza e o amor de cada um de vocês, no

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