Page 34 - Livro Conto 01
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1º Conto: Laços afetivos                                                     enContro, desenContro e reenContro


            Uma coisa é certa: temos uma vastidão de casos de pessoas que sonham em conseguir
       um matrimônio, e quando o efetivam não dão conta dessa grande empresa que é a família
       e que fracassa se não for bem planejada.

            A família é uma célula básica, é uma fonte de inspiração, pois todos nós viemos da
       grande família universal.

            Portanto, temos uma origem, uma raiz. Chegando as sub-raízes que são as famílias
       consangüíneas que não deixam de ter origem nas famílias espirituais.
            Temos aí um breve relato de pessoas que formaram famílias com objetivos primários
       e secundários.

            Aquelas que, na privacidade, se descobriram como espíritos afins, que estariam
       juntos completando uma etapa para um ajudar o outro. Graças a Deus que estão em fase
       terminal de um aperfeiçoamento do campo afetivo, a fim de unificarem e uniformizarem
       sentimentos e pensamentos do amor fraternal, do amor incondicional, do amor - renúncia,
       aquele capaz de fazer pequenas e grandes renúncias por uma causa, se anulando de praze-
       res outros, a fim de somar com a obra de redenção.

            Vimos relatos, depoimentos, espelhos de vida, que merecem toda nossa apreciação,
       de espíritos que souberam fazer suas renúncias.

            O que não aconteceu com Sílvia, que foi para participar de uma feira levando a
       marca, produtos da empresa da família, aproveitou a situação para dar uma esticada e
       fazer o seu lazer ao conhecer Raylândio, um belo homem, faceiro, galanteador, com muitas
       vantagens pessoais como homem, também filho de uma família de nome e posses, não resistiu
       aos seus encantos e caiu na lábia e no vício do “ficar”.

            Essa moda que chegou e pegou muitos corações desavisados da moral cristã, tem
       trazido muitas dores, remorsos, tem trazido muitas desgraças que passam despercebidas
       aos olhos humanos.

            Toda moda só pega porque é bem aceita pela maioria que gosta da moda. Como
       vemos, as criaturas que estão deslumbradas, fascinadas pela moda do “fica”, perdem o
       senso de justiça ou até mesmo do aproveitamento e do aplicativo das lições do Evangelho do
       Nosso Senhor Jesus, que nos recomenda o amor a Deus acima de todas as coisas e o amor ao
       próximo como a si mesmo, e nunca queiramos para o outro o que não queremos para nós.


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