Page 65 - Livro Conto 03
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3º Conto: As doençAs dA AlmA                                                           Ajuste Com A lei divinA


                   aria José e Bernardo conseguiram levar a vida nas bases da edu-
                   cação cristã. Receberam uma educação voltada para valorização
         Mda vida, da natureza, dos familiares, como sendo um dos verda-
          deiros patrimônios.

               Deveremos sempre valorizar e estarmos contritos com esses valores e
          segmentos da vida, buscando o nosso crescimento, bem como a libertação
          das imperfeições que trazemos em nós de muitos séculos.

               Cada um de nós tem o livre arbítrio, cabendo-nos trabalhar e sedimen-
          tar nosso destino de amor, de alegria, de fé viva, de luz, de virtudes, de vida e
          abranger essas energias em todos os ambientes para que possamos ser a luz,
          a chama de amor.

               Assim, poderemos trabalhar mais com Deus, associando todos os co-
          nhecimentos, todas as experiências, respeitando os pontos de vista de cada
          um, sabendo viver e conviver com educação, com conduta voltada para o
          bem, para a verdade; colocando-nos, cada um, em nossos devidos lugares,
          sabendo da missão pertinente a cada um de nós.

               Como o casal educava seus filhos à luz do espiritismo, já havia uma luz
          a jorrar deles.
               Bernardo, um homem sábio, fora educado com amor e procurava fazer de
          seu lar um recanto de paz. Nesse recanto era trabalhado o amor - a essência da vida.

               Os trabalhadores se posicionavam como jardineiros, sendo que cada um
          cuidava das árvores, das flores, de todas as árvores do jardim, com sabedoria.

               Colocando a água na quantidade certa, os adubos, assim, mantinham
          as belezas das margaridas, das flores. As forças magnetizadas no lar do casal
          eram provenientes da valorização da vida e do amor, do zelo que cada um
          tinha para com o outro.

               As crianças brincavam com harmonia, desde as trocas dos brinque-
          dos; elas não brigavam se o outro tivesse deixado de dar o brinquedo de sua
          preferência. Com isso, essas mesmas crianças foram crescendo e vivendo em
          pleno acordo.


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