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De olho no futuro, solidificando referências na saúde pública

O Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco Governador Miguel
Arraes (Lafepe) com mais de 50 anos de serviços prestados à saúde pública do
Brasil e de outros países, segue fortalecendo-se como referência na produção
de medicamentos e óculos, afinado com as boas práticas atestadas pela
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Essa história tem marco em 1965, quando o sonho do então governador
Miguel Arraes de Alencar virou realidade. O foco de criação do laboratório
pernambucano – um dos três maiores do Brasil – compõe, até hoje, a missão
que o justifica: produzir com qualidade e a baixo custo para atender os que
mais precisam.

O Lafepe apresenta-se como uma sociedade de economia mista, vinculada à
Secretaria Estadual de Saúde. A estrutura atual abriga um parque fabril, em
constante processo de modernização e expansão, além de farmácias espalhadas
por todas as regiões do Estado.

Os óculos Lafepe podem ser encontrados em algumas farmácias da rede, mas
também chegam à população através de programas sociais desenvolvidos
pelo Governo de Pernambuco e prefeituras municipais. Assinam a rotina do
laboratório aproximadamente 500 colaboradores que constituem o maior
patrimônio dessa Casa.

A marca Lafepe nos remete a grandes referências no universo do bem servir à
população. O laboratório pernambucano é fabricante exclusivo da Zidovudina,
na apresentação xarope, e Didanosina pó para suspensão; medicamentos
utilizados no tratamento de crianças portadoras do vírus HIV. É também o único
laboratório público, no mundo, fabricante do Benznidazol, usado em pacientes
com doença de Chagas. Cumpre pauta com o Ministério da Saúde fornecendo
medicamentos psicotrópicos e antirretrovirais. Nesse universo, figura como o
primeiro laboratório público, no Brasil, a completar o ciclo de uma Parceria
para o Desenvolvimento Produtivo (PDP); internalizando tecnologia e produção
a partir de acordo com laboratório privado.

Olhar o Lafepe em suas potencialidades físicas, pelo aporte tecnológico e pela
qualificação dos profissionais que o compõem nos faz acreditar e trabalhar
por um futuro positivo, com novos ganhos sociais, solidificando referências que
possam fortalecer o laboratório como patrimônio do povo pernambucano.