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Em 1860, João Cristino da Silva (1829-1877) abriu uma mulher e uma criança sentadas no chão, outra mulher conversa
água-forte sobre um desenho seu, e Silêncio Cristão de Barros com um aldeão montado num burro; ao fundo, aparece o castelo,
estampou para o segundo volume da “Revista Contemporânea visto de sueste.
de Portugal e Brasil”, um trecho das margens do Lis, com um Nota-se que a água-forte tem muito do óleo de João
título romântico: “Recordações de Leiria” . Atravessam o rio, Cristino da Silva “Pastores de gado passando uma ribeira”,
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no primeiro plano, três bezerros e duas mulheres, uma de poceiro igualmente de 1860, existente no Museu Nacional de Arte
à cabeça e outra com um cântaro; na margem, junto de uma Contemporânea e hoje em depósito no Museu Malhoa das
Caldas da Rainha.
19 http://purl.pt/12902/3/
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