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Manual do Atendimento Pré-Hospitalar – SIATE /CBPR
● Decidir-se pelo caminho mais rápido e seguro e dirigir-se diretamente para o
local;
● Dirigir com a rapidez possível, dando prioridade total á segurança da ambu-
lância e sua equipe, dos demais veículos e seus ocupantes e dos pedestres;
● Estacionar a ambulância cuidadosamente e em segurança;
● Participar do atendimento da vítima (o ideal é que o motorista também seja
socorrista);
● Conhecer as lesões apresentadas pela vítima e o tipo de atendimento que
deverá receber em rota, dirigindo de modo compatível com a segurança;
● Cuidados com freadas bruscas, lombadas, deformações na pista, evitando
agravar as lesões;
● Usar o caminho menos acidentado e mais direto para o hospital destinado a
receber vítima;
● Usar de modo apropriado a sinalização da ambulância;
● Administrar seu tempo de folga garantindo repouso pessoal adequado a um
desempenho seguro.
10.2. Sinalização da Ambulância
A sinalização da ambulância tem por finalidade assinalar aos demais motoristas e
pedestres a presença de um veículo deslocando-se em regime de urgência, seja para
chegar a um local onde um atendimento foi requisitado, seja por estar transportando uma
pessoa em estado crítico, necessitando chegar a um hospital ao menor tempo possível,
com segurança máxima. Somente nestes casos está indicado e justificado o uso da sinali-
zação especial do veículo.
A sinalização tem limitações no seu alcance, não garante que todos irão percebe-
la, nem tampouco garante que aqueles que perceberam vão colaborar e lhe dar passa-
gem. Ou seja, embora usando toda a sinalização disponível, ainda assim o condutor da
ambulância deve tomar todos os cuidados prescritos pela prática da direção defensiva.
A luz vermelha é mais eficaz como sinalização dirigida para os veículos que transi-
tam em sentido oposto. A sirene é mais efetiva para alertar os motoristas dos veículos à
frente da ambulância, devendo ser ligada com antecedência, para ser ouvida de longe
(acionar a sirene logo atrás do veículo da frente pode assustar o motorista, fazendo-o fre-
ar bruscamente, com risco de colisão). O comportamento desejado (e nem sempre produ-
zido) é de que o condutor do veículo à frente libere a passagem, retirando seu veículo o
mais o para a direita possível e parando até que o veículo de emergência ultrapasse.
Quando mais de um veículo de emergência está em deslocamento, a distância mínima
entre eles deve ser de 150 metros. Veículos de emergência não devem se ultrapassar.
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