Page 4 - SISTEMA NERVOSO-converted
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BULBO


               O  bulbo  raquidiano  (medula  alongada),  situado  na  cavidade  craniana,  logo  acima  da  medula
               espinhal,  é  um  dos  elementos  mais  importantes  do  sistema  nervoso  central.  Limitado
               superiormente  pela  protuberância  anular,  e,  inferiormente,  pela  medula,  o  bulbo  tem  mais  ou
               menos a forma de um tronco de cone, de base voltada para cima. Seu comprimento é de cerca de
               três centímetros. Deitado sobre a goteira basilar do occipital, forma ele com a medula um ângulo
               obtuso. Na face anterior do bulbo, vê-se um sulco mediano, que se inicia, em cima, por uma
               fosseta,  o  buraco  cego,  e  que  divide  a  face  anterior  em  dois  volumosos  cordões,  chamado
               pirâmides anteriores do bulbo. Na face posterior, se olharmos a sua metade inferior, vemos que
               há também um sulco mediano dividindo-a em dois cordões posteriores. Os dois cordões, porém,
               a  principio  verticalmente  ascendentes,  se  tornam  depois  divergentes,  e  delimitam  um  espaço
               angular, aberto para cima. Esse espaço, digamo-lo desde já, reunido a outro espaço análogo, da
               protuberância,  aberto  para  baixo,  forma  um  losango  denominado  quarto  ventrículo,  região  de
               grande  importância  fisiológica.  Lateralmente,  o  bulbo  mostra  uma  saliência  ovalar,  a  oliva
               bulbar.





























               O bulbo é constituído de substância branca e substância cinzenta. A substância branca, formada,
               como na medula, de fibras nervosas, se dispõe em feixes longitudinais. Os feixes anteriores são
               motores; os posteriores, sensitivos.

               Nos feixes anteriores, ou pirâmides bulbares, há duas partes: uma é constituída por fibras que, ao
               passarem do bulbo para a medula, se cruzam totalmente, indo do formar, neste último órgão, o
               feixe piramidal cruzado; outra é a de fibras que não se cruzam no momento da passagem para a
               medula; mas, neste órgão, onde constituem o feixe piramidal direto, vão passando, aos poucos,
               para o lado oposto, em diferentes alturas. Deste modo, as fibras motoras de cada lado do bulbo
               acabam todas, na medula, por situar-se do lado oposto.

                Funções do Bulbo

               O  Bulbo  recebe  informações  de  vários  órgãos  do  corpo,  controlando  as  funções  autônomas,
               chamadas  de  vida  vegetativa,  como:  batimentos  cardíacos,  respiração,  pressão  do  sangue,
               reflexos de salivação, tosse, espirro e o ato de engolir. O Bulbo tem sua origem na base do crânio
               e continua na medula.
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