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COMPORTAMENTO








                                                                         dora e comprometida contribui para uma
                                                                         geração de adultos mais segura e confiante.
                                                                         Hoje em dia, Lorenna lida com essa situa-
                                                                         ção da forma mais leve possível, mostrando
                                                                         para os filhos que mesmo estando separa-
                                                                         dos, as crianças têm uma mãe e um pai que
                                                                         os amam muito.
                                                                            A servidora pública aposentada Dal-
                                                                         va Pereira Silva considera a maternidade
                                                                         um estado de graça. A mãe de Raul, de 28
                                                                         anos, tem o sentimento de que recebeu a
                                                                         sublime missão de criar e cuidar um ser
                                                                         especial. “Ele estará vinculado a mim pelo
                                                                         resto da vida, como se fosse a continuação
                                                                         de mim mesma”, completa.
                                                                            Ao assumir sozinha a criação do filho,
                                                                         Dalva sempre se sentiu com mais respon-
                                                                         sabilidade, até por não ter que dividi-las,
                                                                         seja na parte financeira quanto emocional.
                                                                         Por outro lado, não viveu nenhum tipo de
                                                                         conflito com o genitor em todas as decisões
                                                                         que tomou enquanto mãe.  “Certo ou erra-
                     Dalva Pereira Silva                                 do, eu fiz do meu jeito, baseando-me nos
                                                                         valores e princípios nos quais acredito”,
                                                                         avalia.  Ela sempre deixou muito claro para
                                                                         as pessoas o seu desejo de ser mãe e, por
                                                                         isso, nunca se sentiu julgada ou em uma si-
                                                                         tuação de preconceito. E, assim como qua-
                                                                         se todas as mães solos, recebeu apoio da
                                                                         própria mãe. “Sem ela minha missão teria
                                                                         sido mais difícil”, lembra.
                                                                            Para Dalva, as mães solos são corajo-
                                                                         sas e guerreiras, merecem toda nossa ad-
                                                                         miração, seja por escolha delas ou pelas
                                                                         circunstâncias. “Mãe é um ser divino”, diz.
                                                                         Frente ao seu tempo, Dalva revela ainda
                                                                         que, ao longo desses anos, já visionava que
                                                                         as famílias seriam diferentes e que as mu-
                                                                         lheres assumiriam a maternidade sem a
                                                                         necessidade da presença da figura mascu-
                                                                         lina. “Esse papel hoje já está ultrapassado,
                                                                         a criança pode ter dois pais ou duas mães,
                                                                         apenas um, na verdade o que nossos filhos
                                                                         precisam é de muito amor, verdade e afeto.
                                                                         Dessa forma, serão, com certeza, seres hu-
                     Dalva Pereira Silva com o filho Raul                manos melhores”, coloca.









               52 - Mulheres Ed. 27                                                                                                                                                                                             Mulheres Ed. 27 - 53
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