Page 158 - A PÉROLA SELVAGEM - A ave de rapina
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A PÉROLA SELVAGEM - A ave de rapina, por Luciano Du Valle
fazendo a recomposição de seus filhinhos que aqui estão, e
aguarda o momento certo para devolver-lhes a insígnia de
sua ordem original; Resgatando assim a alma renascida, cuja
estrutura já se encontra reformulada dentro dos padrões que
regem a novas leis siderais, posto que muito tempo se passou,
desde que a raça adâmica original foi aqui implantada...e agora,
aos remanescentes que aqui estão, cabe-lhes o direito de receber
de volta os tesouros que lhe foram arrebatados.
Quando se fala em holocausto, não há como traduzir em
palavras a magnitude desse caos gerado pela mente desses
seres poderosos que não possuem a contraparte do amor, em
sua supra-evolução racional. Saem pelo universo afora, tal
qual gafanhotos que vão devorando tudo que encontram em seu
caminho. A tudo que encontram com forma e com vida, tratam
de meter-lhes a mão e decodificar, divisionar em partículas, e
partículas e mais partículas, até que tornam a montar tudo
outra vez, sempre experimentando novas configurações. Assim
são os Anunnakis...
Muitas vezes nos perguntamos, aonde quererão chegar
tais seres? Quantas vezes, aborrecidos, ao nos lançarmos fu-
riosos em seu encalço, nos questionamos sobre o motivo da
existência desses predadores nesse Universo tão precioso de
nosso Amoroso Pai? Quantas vezes clamamos para que a espa-
da da Justiça divina lhes caia sobre as cabeças, partindo-os ao
meio para que jamais tornem a destruir as obras da criação?
Demoramos muito a compreender que a escuridão não
é mais que uma forma de provar o poder e a glória da Luz.
Pois tanto dentro do Universo infinito incriado como também
através do universo das formas, sempre haverão de surgir
seres que desejem experenciar uma nova maneira de se criar
ou reconstruir padrões já pré-existentes...são infinitos uni-
versos... infinitas possibilidades...E a nós, só nos resta, abraçar-
mo-nos à Unidade da Luz Maior, e atuarmos nas regiões onde
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