Page 6 - Aps de processo do cuidar em enfermagem
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Em março de 2017, a PNPIC foi ampliada em 14 outras práticas a partir da
publicação da Portaria GM/MS nº 849/2017, a saber: arteterapia, ayurveda, biodança,
dança circular, meditação, musicoterapia, naturopatia, osteopatia, quiropraxia,
reflexoterapia, reiki, shantala, terapia comunitária integrativa e yoga, totalizando 19
práticas desde março de 2017. Essas práticas ampliam as abordagens de cuidado e as
possibilidades terapêuticas para os usuários, garantindo uma maior integralidade e
resolutividade da atenção à saúde.
Mais recentemente, em publicação feita no dia 18 de março de 2018 o Ministério
da Saúde incluiu 10 novas práticas integrativas no SUS, são elas: apiterapia,
aromaterapia, bioenergética, constelação familiar, cromoterapia, geoterapia,
hipnoterapia, imposição de mãos, ozonioterapia e terapia de florais. Atualmente, a
acupuntura é a mais difundida com 707 mil atendimentos e 277 mil consultas
individuais. Em segundo lugar, estão as práticas de Medicina Tradicional Chinesa com
151 mil sessões, como taichi-chuan e liangong. Em seguida aparece a auriculoterapia
com 142 mil procedimentos. Também foram registradas 35 mil sessões de yoga, 23 mil
de dança circular/biodança e 23 mil de terapia comunitária, entre outras.
O Brasil é referência na área e para tratar desse assunto, o Ministério da Saúde
promove entre os dias 12 e 15 de março o 1º Congresso Internacional de Práticas
Integrativas e Saúde Pública (INTERCONGREPICS), e o 3º Congresso Internacional
de Ayurveda. Os dois eventos serão realizados no Rio de Janeiro, no Centro de
Convenções Riocentro, com programação integrada. São esperados cerca de quatro mil
pesquisadores do assunto.
A PNPIC inseriu o Brasil na vanguarda das práticas integrativas em sistemas
universais de saúde. As experiências brasileiras são citadas em relatórios da OMS que,
conforme mencionado anteriormente, desde 1970 incentiva os países membros a
implementarem políticas na área das medicinas tradicionais e complementares (MTC). A
PNPIC responde ao desejo da população, manifesto nas recomendações e diversas
Conferências Nacionais de Saúde, desde 1986, e, igualmente, vem cumprir os objetivos
primordiais da OMS e das Conferências Mundiais voltados para medicina tradicional e
complementar, quais sejam provedoras da integração dessas práticas aos sistemas oficiais
de saúde, desenvolvendo legislação/normatização para oferta de serviços e produtos de
qualidade, propiciando o desenvolvimento dos conhecimentos na área e qualificando os
profissionais envolvidos com práticas complementares.
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