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Por um cinema de bravuras araguaianas!


     As contradições e conflitos decorrentes da ocupação e “integração” da
   Amazônia ao projeto desenvolvimentista do país, iniciado no ano de 1960
   com  a  ditadura  militar,  foram  sendo  tematizadas  por  inúmeras  obras
   cinematográficas que tem ajudado a construir uma memória imagética
   sobre  a  história  recente  da  região  e  da  luta  popular  na  fronteira
   amazônica.
     Foi para a circulação e celebração dessas obras e aos debates que elas
   sugerem  que  a  Unifesspa  criou,  em  2015,  o  Festival  Internacional
   Amazônida de Cinema de Fronteira – FIA CINEFRONT. E. nesta 4ª edição,
   envolveu 11 cidades brasileiras, os Estados Pará, Amapá, Tocantins e Santa
   Catarina,  além de três países: Brasil, Peru e Alemanha.
     Em Marabá, além das sessões nas unidades da Unifesspa, o Cinefront
   também esteve nas escolas, aldeias e presídio feminino.
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