Page 187 - O vilarejo das flores
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Saulo e Ariadne seguiram de carro e ele a deixou perto de
        casa e seguiu para sua.

        Ariadne entrou em casa quase às 23 horas. Sua mãe a esperava aflita:
        —Minha filha! Porque demorou tanto? Pensei que fosse dormir na
        rua! – provocou Nair.
        —Ah mãe! Não se meta na minha vida!- gritou Ariadne com raiva.

        Entrou em seu quarto e bateu a porta. Ariadne sabia que precisava
        se acalmar, mas sua mãe a irritava tanto. Inspirava fundo para não
        gritar mais. Sentou em sua cama transtornada e procurou se acalmar
        quando ouviu Mestre dizer: ”. Na próxima aula, você vai perguntar

        para esse professor, qual outro meio que ele tem para te ajudar.
        Porque sozinha você não vai conseguir. ” “Está bem”. Respondeu ela
        contrariada.
               Na quinta Ariadne foi mais arrumada para aula. No final da

        aula, Ariadne correu para chegar nele primeiro.
        —Queria te perguntar uma coisa?
        —Pode perguntar... se eu puder ajudar. – Disse ele humildemente.
        —Tem outra maneira de você me ajudar? Porque sozinha não

        consigo.
        —Bem, já ouviu falar do tantra?
        —Já! Não sei de onde.
        —Bom, isso pode te ajudar a trabalhar sua energia. Vou trazer uns

        livros para você ler.
        —Traz sim! Preciso ir agora para não chegar muito tarde.
        —Quer uma carona?
        —Aceito sim.

               Na carona, os dois nem percebiam que iam se aproximando
        cada vez mais. Ariadne não tinha percebido que jogava charme para
        o professor. Mas este, já estava encantado com ela. Pensava ele: “Que
        mulher! Que magnetismo que emana! Pararam perto da casa dela,

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