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4 GERAL                       22 A 29 DE JULHO DE 2018                                WWW.IMPACTOMS.COM                                            jornalimpacto@hotmail.com

          BALANÇO

       Na Diamante FM, deputado Júnior Mochi avalia



       primeiro semestre como “altamente produtivo”




       Da Redação                  de traumatismos. “Se bus-
                                   car na Santa Casa, tem-se
                 deputado esta-    que cerca de 60% dos gas-
            O  dual Júnior Mo-     tos são destinados ao setor
       chi (MDB), presidente da    de  traumas.  Essa foi  uma
       Assembleia Legislativa  de   audiência que realizamos
       Mato Grosso do Sul, ava-    junto com a Policia Federal
       liou como bastante produ-   para que pudéssemos ouvir
       tivo o primeiro semestre na   a população e fazer constar
       Casa Legislativa Estadual.   no  Plano  Nacional  a segu-
       A análise por parte do par-  rança do trânsito”, aponta
       lamentar foi feita durante   Junior Mochi.
       entrevista exclusiva à Rádio      Outra discussão  de
       Diamante FM, no progra-     grande relevância, segundo
       ma “A Bronca do Eli”, com o   ele, foi a questão da alíquo-
       Jornalista Eli              ta do óleo Diesel que acar-
            De acordo com Ju-      retou a paralisação dos ca-
       nior Mochi foi um primeiro   minhoneiros no país. “Após
       semestre produtivo, duran-  as discussões, consegui-
       te o qual foram aprovados   mos a redução de 17% para
       177 projetos de Lei, o que dá   12% com apoio do Governo
       uma média de cinco proje-   do Estado, distribuidoras,
       tos por sessão, “um número   revendedores e represen-
       extremamente considerá-     tantes do movimento, re-
       vel se for levado em consi-  duzindo o preço do Diesel   obra e realizou uns 10% de   realinhamento do projeto,   a resposta necessária do    emenda que foi uma pro-
       deração que no Congresso    na bomba”.                   seu total , mas realizou todo   podendo ampliar o prazo   que será feito na rodovia. A   posta nossa foram isentos
       muitas vezes leva-se de três      Sobre  a CCR/MS-       atendimento e a manuten-    para algumas obras neces-    CCR-MSVIAS é a maior em-    75% do contingente de ser-
       a quatro 4 anos para apro-  VIAS a discussão se relacio-  ção da rodovia.            sárias na rodovia.           presa de concessão rodovi-  vidores públicos do Estado
       var um projeto”.            na à duplicação da BR-163         para Júnior Mochi al-        Durante a entrevis-    ária do País e é importante   de elevação do aumento da
            Para Mochi, a mé-      que ainda está incompleta    guns fatores atrapalharam   ta o deputado Junior Mo-     que ela fique e cumpra o    contribuição” explicou.
       dia obtida pela Assembleia   e à fiscalização realizada   o andamento dos serviços   chi falou sobre a “Carta de   contrato” diz ele.               O segundo ponto era
       Legislativa é “praticamente   pela ALMS envolvendo a     executados pela CR/MS-      Campo Grande” onde são            PREVIDÊNCIA - So-      a  questão  do recurso que
       um recorde”. E acrescen-    questão da cobrança do pe-   VIAS. Ele cita a diminuição   colocadas as  necessidades   bre as discussões relacio-  tinha do Estado, até então,
       ta que, no ano passado, a   dágio mesmo com a dupli-     de nove mil para cinco mil   sobre determinadas obras    nadas à reforma da Previ-   com relação ao projeto de
       Assembleia chegou pertos    cação incompleta.            veículos diários transitando   que as empresas são obri-  dência Júnior Mochi diz    segregação de massa, um
       dos 300 projetos aprovados        Nesse caso, Junior     na BR_163, consequência     gadas  a  cumprir  em  espe-  que “é importante escla-   fundo deficitário e um fun-
       e neste ano já passou da    Mochi enfatiza que os de-    da crise e até mesmo da en-  cial as que têm relação às   recer que o projeto sofreu   do superavitário, sendo que
       média do primeiro semes-    putados realizaram audiên-   trada em vigor da concessão   necessidades  da socieda-  23 emendas e na mesma       todo servidor que entrou no
       tre  do ano  passado  “apro-  cia pública envolvendo to-  do terminal da Ferronorte   de. “As pessoas não acham   época que recebemos o       Estado a partir dessa época,
       vando projetos de relevân-  dos os órgãos públicos e as   em Rondonópolis. Com a     ruim pagar os pedágios,      projeto de nível estadual,   passava  a  ter  o desconto
       cia a população de Mato     entidades que têm relação    ferrovia, cerca de 20 milhões   porém, as obras não podem   estava sendo discutido o   da sua contribuição sobre
       Grosso do Sul”.             com a rodovia. “Não que-     de toneladas deixaram de    ser paralisadas, devem con-  de nível nacional”.         o fundo novo. Assim, esse
            Entre as  discussões   rendo ser a favor ou contra   ser transportada de cami-  tinuar dando sequência ao         Ele diz que no proje-  fundo  tinha  um  saldo  de
       realizadas pela casa, estive-  ninguém, um dos grandes   nhão passando a usar os va-  que for acordado”, aponta.   to estadual, os deputados   aproximadamente R$ 380
       ram em pauta as questões    problemas dessa conces-      gões da Ferronorte.               Ele também desta-      propuserams duas emen-      milhões de reais, enquanto
       relacionadas à CCR/MS-      são, é que ela foi feita sem      “Essa redução de 4     cou a reunião em Brasília    das que foram essenciais:   o outro devia ao Estado. Era
       VIAS, a segurança no trân-  o detalhamento de algumas    mil a 5 mil veículos por dia,   para tratar do assunto. “Te-  a isenção do servidor que   nesse fundo deficitário que
       sito, a saúde, entre outras   exigências como a feitura de   que deixaram de trafegar   mos uma reunião marcada   ganha até 5.500 reais não   estava incluída a grande
       necessidades, segundo ele.   travessias urbanas e outros   pela BR-163, reduz também   com o senador Moka, que é   sofreu alteração na alíquota   maioria dos servidores.
            Na questão do trân-    investimentos” relata.       o recurso que é administra-  o coordenador da bancada    que era de 11% e continuou        Júnior  Mochi  expli-
       sito, discutida na AL/MS,         O ele disse que no     do pela empresa que é usa-  federal, com o Ministério    nesse índice e quem recebe   cou que foram feitas todas
       Mochi lembra que no Bra-    projeto, o cálculo foi base-  do na duplicação” explana   do  Transporte  e  a ANTT   acima, paga sobre a parcela   as adequações necessárias
       sil, ao longo de 2017, foram   ado em cima de trafego de    o parlamentar.           onde, além da entrega da     do teto, ou seja, se o servi-  para atende os interesses
       cerca de 45 mil mortes no   nove mil veículos por dia         Outra situação é a Lei   carta, queremos a respos-  dor ganha R$ 10 mil reais ele   do Estado, sem, contudo,
       trânsito, além dos que fi-  e o que aconteceu desde a    que  foi  aprovada  em  2017   ta imediata com relação à   vai pagar os 3% a mais em   afrontar os direitos dos ser-
       cam com sequelas lotando    assinatura do contrato foi   e até agora não entrou em   duplicação. Esperamos que    cima dos 4.500 reais acima   vidores públicos estaduais,
       os hospitais com vítimas    que  a  empresa  iniciou  a   vigor, a legislação que faz o   em 30 ou 40 dias tenhamos   do  teto.  “Então, com  essa   ativos e inativos.


                                                                                                 PAGANDO O PATO


                                                                                                Aquisição de 74 simuladores


                                                                                                  pelo SINDCFC, por R$ 2,96

                                                                                             milhões, encareceu CNH no MS



                                                                                                                           Foto: Facebook  (SINDCFC/MS) afirmasse que aparelho
                                                                                                                                       não pode ser justificativa para aumento
                                                                                                                                       de preços da habilitação
                                                                                                                                            O aparelho que reproduz a dire-
                                                                                                                                       ção veicular para o aluno foi estabelecido
                                                                                                                                       como elemento obrigatório pelo Conse-
                                                                                                                                       lho Nacional de Trânsito (Contran), em
                                                                                                                                       julho daquele ano e tinha de entrar em vi-
                                                                                                                                       gor até o final do exercício, o que acabou
                                                                                                                                       acontecendo em 1º de dezembro.
                                                                                                                                            Os proprietários das autoescolas se
                                                                                                                                       disseram à época que eram contrários a
                                                                                                                                       obrigatoriedade do uso dos simuladores,
                                                                                                                                       afirmando que os custos das CNHs deve-
                                                                                                                                       riam ser majorados em torno de R$ 500, o
                                                                                                                                       que acabou acontecendo. .
                                                                                                                                            Em novembro de 2015, o presidente
                                                                                                                                       do SINDCFC/MS, Wagner Roberto Prado,
                                                                                                                                       admitiu que o sindicato adquiriu 74 si-
                                                                                                                                       muladores para a realização dos exames
                                                                                                                                       a um custo de praticamente R$ 3 milhões.
                                                                                                      Wagner Roberto Prado,            Mas, ele, simploriamente, afirmava em
                                                                                                    presidente do SINDCFCMS            entrevista a um site campo-grandense –
                                                                                                                                       que depois tirou a entrevista do ar – que
                                                                                             Da Redação
                                                                                                                                       não ia mudar em nada o valor pago, “por-
                                                                                                       esde o início de dezembro de  que antes eram obrigatórias 20 aulas mais
                                                                                                   D2015 o cidadão sul-mato-gros-      cinco com os simuladores e agora não é
                                                                                             sense que for tirar a Carteira Nacional de  mais assim. São 25 aulas, o que já incluiu
                                                                                             Habilitação (CNH) na categoria B, vem  as cinco com o Simulador de Direção Vei-
                                                                                             pagando mais caro pelo serviço. ÉR que  cular” enfatizava.
                                                                                             em 1º de dezembro daquele ano passou           Resta saber qual a mágica que o
                                                                                             a valer a obrigatoriedade do uso do Simu-  SINDCFC/MS faz para gastar 2 milhões
                                                                                             lador de Direção Veicular, que aumentou  e 960 mil reais em equipamentos e esse
                                                                                             o preço da habilitação em cerca de 25%  custo não ser repassado ao consumidor
                                                                                             em Campo Grande, embora o   Sindica-      final (o que vem ocorrendo, pois, desde
                                                                                             to dos Centros de Formação de Condu-      então, os interessados em tirar CNH estão
                                                                                             tores do Estado de Mato Grosso do Sul  pagando mais caro).
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