Page 25 - Dossier imprensa_Musée de la Romanité
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5. A AGÊNCIA

                                                                  ELIZABETH DE PORTZAMPARC


                                                                  Em sua atividade como arquiteta e urbanista,
                                                                  Elizabeth de Portzamparc cria seus projetos como
                                                                  símbolos arquitetônicos que carregam novos
                                                                  valores, referências urbanas fortes que estruturam
                                                                  e habitam de maneira justa os lugares em que são
                                                                  instalados.

                                                                  Abertos para a cidade e para seus habitantes, os
                                                                  projetos do Musée de la Romanité de Nîmes, o GED –
                                                                  Grand Equipement Documentaire (Grande biblioteca)
                                                                  do Campus Condorcet, em Aubervilliers, e a estação
                                                                  de Le Bourget foram pensados como espaços “vitais”
                                                                  dos quais o público se apropria com facilidade:
                                                                  uma arquitetura concebida como suporte para a
                                                                  animação local e qualidade de vida para aqueles
                                                                  que a frequentam.

                                                                  Aplicando suas reflexões sobre a identidade das
                                                                  cidades e das metrópoles, esses equipamentos
                                                                  reforçam as qualidades do contexto no qual se
                                                                  inserem. Com uma arquitetura sóbria, leve e pura,
                                                                  baseada na redução dos volumes e na economia
                                                                  de formas e de materiais, favorecendo os espaços
                                                                  abertos e uma forte relação com a natureza, eles
                                                                  criam uma atmosfera, comunicam valores coletivos
                                                                  facilmente identificáveis e instauram um diálogo
                                                                  com a paisagem urbana local.

                                                                  Graças à sua dupla abordagem sociológica e
                                                                  arquitetônica, ela combina a exigência dos planos
                                                                  social, urbano e ecológico com uma realização
                                                                  otimizada da forma, uma ação coerente e visível
                                                                  em todos os níveis de seu trabalho. Seus projetos
                                                                  se caracterizam por suas propostas inovadoras em
                                                                  termos de flexibilidade, através da implementação
                                                                  de dispositivos arquitetônicos que veiculam a
                                                                  sociabilidade tanto ao nível do edifício como
                                                                  da cidade, além de favorecer as interconexões
                                                                  espaciais totais.

                                                                  No Ateliê Internacional do Grand Paris, ela prosegue
                                                                  com suas pesquisas iniciadas há mais de 30 anos
                                                                  sobre a identidade dos lugares, a vida local e
                                                                  as conexões entre os territórios, contribuições
                                                                  fundamentais para a reflexão sobre a construção
                                                                  das metrópoles. Ainda nessa mesma linha,
                                                                  ela dirigiu propostas pioneiras para o habitat
                                                                  sustentável, flexível, de uso misto ou prefabricado.

                                                                  Sua agência compreende, além dos arquitetos,
                                                                  urbanistas e cenógrafos, uma pequena equipe
                                                                  pluridisciplinar (sociólogos e cientistas políticos)
                                                                  especializados em pesquisas sobre os temas
                                                                  ambientais e sociais.






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