Page 49 - Revista SINOP correta
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justiça e o amor de Deus”. .
Os fariseus queriam fazer do dízimo uma apólice de seguro, um
salvo-conduto para negligenciarem o principal da lei, que era a prática
da justiça, da misericórdia e da fé (Mt 23.23). A ordem de Jesus é
enfática: Devíeis, porém, fazer estas coisas [a justiça e o amor de Deus]
sem omitir aquelas [dar o dízimo]. Aqui, o que o Senhor denuncia é o
legalismo e a hipocrisia dos fariseus, e não a entrega do dízimo mesmo.
O cristão é livre para contribuir com qualquer percentual; porém,
temos que saber separar uma contribuição cristã de 10% dada
livremente e com propósito de coração, de outra contribuição de 10%
dada pela ordenança da Lei como percentual mínimo, “na qualidade de
dizimista”. A contribuição de 10% dada livremente e com propósito de
coração, é espiritual. .
O escritor aos hebreus se refere a Abraão que pagou dízimos a -
Melquisedeque, e a Levi que pagou seu dízimo a Melquisedeque
através de Abraão (Hb 7:2, S). Paulo escreve acerca do repartir as
posses materiais para cuidar das necessidades dos pobres (1 Co 16:1-3;
2 Co 8-9; Ef 4:28) e para sustentar o ministério cristão (1 Co 9).
Insiste na generosidade e a recomenda (2 Co 9:6; 8:1-5). .
A mordomia é uma doutrina do Novo Testamento dirige um cristão
em matéria de receber, ganhar e gastar. E um desenvolvimento essencial
dos princípios da graça, em contraste com os da lei. A graça gera um
relacionamento de família em que tudo o que é feito por Deus para
Seu filho ou pelo filho a Deus será motivado somente pelo amor.
Os elementos de barganha e negócio, ganhos e salários, ou supostas
obrigações em troca de serviço, são excluídos quando o amor se
constitui no único motivo. .
Cristo ofertou generosamente (2 Co 8.9). O crente deveria ser
generoso do mesmo modo (2 Co 9.8). Tal contribuição deveria ser
operada pelo Espírito, não legalmente ou por causa da necessidade
“porque Deus ama ao que dá com alegria” (v. 7). Isto não é difícil de
fazer quando é aceito e percebido que todo dinheiro é dEle e que o
mordomo apenas administra as coisas financeiras de seu Mestre.
Entregar o dízimo é um reconhecimento de que tudo o que
possuímos vem de Deus, desde nosso fôlego de vida, é um ato de
adoração a Deus por sua bondade e a fidelidade (Dt 8.17, 18). .
Entregar o dízimo não é nada mais que devolver parte daquilo que
Ele mesmo nos deu! Em recompensa à nossa fidelidade, Deus promete
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