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dando uma identidade única a esta modalidade de ensino. O
          Sistema Escola-Fazenda, baseada no princípio do  “aprender a
          fazer fazendo” tornou-se um dos seus principais instrumentos.

                 Anderle   (1998)   explica   que   esse   Sistema   atuava   no
          Colégio através das Unidades Educativas de Produção (UEP), da
          seguinte forma:
                     As UEPS funcionam como laboratórios de ensino das
                     disciplinas   de   formação   especial,   incumbidas   do
                     processo produtivo da Escola. Cada UEP foi estruturada
                     de   modo   que   o   aluno   possa   assimilar   o   conteúdo
                     teórico-prático   das  disciplinas  no   ambiente   onde   se
                     desenvolvem   os   projetos   orientados   específicos   da
                     agricultura,   pecuária   e   agroindústria.   Os   alunos
                     participam de todas as etapas dos projetos, ou seja,
                     planejamento,     execução,     acompanhamento,
                     comercialização e análise dos resultados.

                 O Sistema Escola-Fazenda propiciou o início de projetos
          agrícolas que vieram a subsidiar a alimentação dos estudantes e
          a comercialização dos vinhos elaborados no Colégio. Para isso,
          em 1975 foi instalada na parte inferior do Refeitório a vinícola,
          denominada “cantina”, como no idioma italiano.

                 Nesse   ano,   também,   foi   criada   a   primeira   Enoteca
          Pública do País. Na ocasião, o diretor do Colégio era o professor
          Armando Roberto Pasqual, que havia assumido em 1974.
                 Outro acontecimento importante em 1975 foi a criação
          do Curso Técnico em Agricultura.
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