Page 19 - Anuario Abrasca 19_20
P. 19
Retrospectiva Retrospective
se manteve estável. No setor externo, as Exportações cresceram 4,1%, e as Importações, 8,5%.
ECONOMIA ESTAGNADA
De acordo com dados do Fundo Monetário Internacional (FMI), o crescimento de apenas 1,1% da atividade econômica brasileira foi um dos mais baixos entre os países que formam o Grupo dos Brics – as maiores economias emergentes do mundo –, superando apenas a África do Sul, cujo PIB subiu apenas 0,8%. Os outros países, porém, tiveram desempenho bem melhor: a China cresceu 6,6%, a Índia 7,1% e a Rússia 2,3%. Entre os países de América Latina, o crescimento do Brasil foi superior apenas ao da Venezuela (-18%) e da Argentina (-2,5%) e igual ao do Equador (1,1%).
O relatório do FMI, divulgado em julho, prevê que o Brasil deve crescer este ano 0,8%. Já, internamente, o relatório Focus do Banco Cen- tral aponta para uma alta de 0,83% do PIB. Se a previsão se confirmar, o resultado do Brasil vai ficar abaixo da média da América Latina, estimada pelo Fundo em 1,4%. Só que esta taxa será fortemente influenciada pela Venezuela, que deve apresentar desempenho negativo (-25% ).
PIB: mundo, regiões e principais países GDP: world, regions and principal countries
Regiões e países
Regions and countries
Mundo
World
Japão
Japan
Índia
India
Fonte: FMI
-2,3
9,1
8,8
2011
7,4
2012
3,3
7
3,8
2
-
014
0,1
7,2
2015
7,3
2016
3,2
7,1
6,7
2018
0,8
7,1
Proj. 2019
2004 a 2008
2009
2010
2013
2017
3,4
4
3,8
2,9
3,4
3,1
3,8
3,6
3,3
Economias Avançadas
Advanced economies
2,2
-4
2,7
1,6
1,2
1,2
1,8
1,9
1,7
2,3
2,2
1,8
EUA
USA
2,1
-3,5
3
1,8
1,8
1,9
2,4
2,4
1,5
2,3
2,9
2,3
1,3
-6,3
4
-0,9
1,7
1,6
0,5
0,9
1,7
1
Países da Zona do Euro
Euro Zone Countries
2,1
-4,3
1,9
1,6
-0,5
0,4
0,9
1,6
1,8
2,3
1,8
1,3
Economias Emergentes
Emerging Economies
7
2,5
7,5
6,2
5,4
4,5
4,6
4
4,4
4,8
4,5
4,4
Rússia
Russia
Ásia Emergente
Emerging Asian Economies
7,1
-7,8
4
4,1
3,3
1,3
0,6
-3,7
-0,2
1,5
2,3
1,6
8,3
5,2
8,8
7,9
7,3
7,1
6,8
6,6
6,5
6,5
6,4
6,3
China
China
11,6
9,2
10,4
9,2
8,2
7,7
7,4
6,9
6,7
6,9
6,6
6,3
8,3
7,3
América Latina e Caribe
Latin America and The Caribbean
5,1
-2,2
6
4,6
3,6
1,1
1,3
0,1
-0,6
1,3
1
1,4
Brasil
Brazil
4,8
-0,3
7,5
2,7
1
2,3
0,1
-3,8
-3,5
1,1
1,1
0,8
Chile
Chile
4,9
-1,7
5,2
6,4
3,4
4,1
1,8
2,1
1,6
1,5
4
3,4
México
Mexico
3,2
-6,3
5,8
4,1
3,9
1,1
2,1
2,5
2,9
2
2
1,6
BRICs – Crescimento % do PIB BRICs – Growth in % of GDP
PAÍS / Country
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
Proj. 2019
China / China
8,7
10,3
9,2
7,6
7,7
7,4
6,9
6,7
6,9
6,6
6,3
Índia / India
5,0
9,7
6,9
5,2
3,8
7,2
7,3
7,1
6,7
7,1
7,3
Rússia / Russia
-7,9
5,3
4,3
3,6
1,5
0,6
-3,7
-0,2
1,5
2,3
1,6
Brasil / Brazil
-0,3
7,5
2,7
1,0
2,3
0,1
-3,8
-3,5
1,1
1,1
0,8
África do Sul / South Africa
Fonte: FMI
-1,5
3,0
3,3
2,2
2,5
1,7
(25.1%) and soybean (2.5%) harvests. In industry, growth was mainly due to a 1.3% rise in the vehicles and paper-cellulose sectors. In the services sector, the outstanding performer was the real estate segment (3.1%), followed by trade (2.3%) and transport, storage and mail (2.2%).
According to the IBGE data, household consumption rose 1.9% and gross fixed capital formation (GFCF) 4.1%, the first positive result after four years of decline; government consumption remained stable. In the external sector, exports rose 4.1%, and imports, 8.5%.
STAGNANT ECONOMY
According to data from the International
Monetary Fund (IMF), the growth of only 1.1% in Brazilian economic activity was one of the lowest of the countries that form the BRICS group – the largest emerging economies in the world –, surpassing only South Africa, whose GDP rose only 0.8%. The other countries, however, enjoyed much better performances: China grew 6.6%, India 7.1% and Russia
1,3
0,3
1,7
0,8
Source: IMF
1,2
Source: IMF
19