Page 9 - A ESCALA MUSICAL
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Capítulo IV
A CORRELAÇÃO DA MÚSICA
COM O DEUS SOLAR
Música Deus Poderes Expressão
1 - Melodia 1 - Pai 1 - Vontade 1 - Inteligência
2 - Harmonia 2 - Cristo 2 – Amor 2 - Sentimento
3 – Ritmo 3 - Jeová 3 - Atividade 3 – Movimento
A melodia, o mais elevado poder da música, inclui razão, intelecto e entendimento. Quando
harmonia e ritmo se unem e ficam divorciados da melodia, temos uma sucessão de tons não dirigidos pela
inteligência, que despertam os sentimentos (harmonia) e se expressam em uma série de movimentos
(moções) giratórios, estranhos e sensuais. Isto pode levar à forma mais baixa de excessos emocionais
(atividade), alguns dos quais o regente da banda de 'Jazz" Benny Goodman descreve como o indivíduo
que chuta o que encontra pela frente, o tipo valentão, barulhento, que arremessa garrafas, que grita, que
parece ter a doença de São Vito quando os pés sapateiam fora do tempo e os braços se sacodem com o
ritmo. Temos aqui o tipo que gira como um moinho de vento em um furacão, observamos a histeria das
massas, sentimos a vibração como um pesadelo - tudo como reação da música que está sendo tocada em
algumas de nossas escolas, em lugares públicos e nos salões de dança. Exatamente aqui se situa a forma
de música enervante (que reduz o vigor mental e moral) mencionada por Platão, como um perigo para o
futuro de qualquer nação. O Sr. Goodman cita, particularmente, Ziggy Elman que, ao soprar em seu
clarim "uma nota aguda e prolongada que penetrava na pessoa arrepiando-lhe a espinha", fazia os
dançarinos perderem o auto-controle, e quando Gene Krupa produzia uma série de notas em seu tambor,
semelhantes a uma metralhadora, eles agitavam-se, seus olhos esbugalhavam e começavam a sacudir
freneticamente a cabeça e os braços.
Do ponto de vista físico, existe um grande perigo em tocar uma nota prolongada e aguda em um
instrumento. Cada pessoa tem sua própria nota-chave localizada na parte inferior detrás da cabeça, na
base do crânio. Se esta nota for tocada lenta e docemente, ela construirá e descansará o corpo, tonificará
os nervos e restaurará a saúde. Por outro lado, se for tocada de uma maneira dominante, barulhenta e
prolongada, ela matará do mesmo modo que uma bala disparada de uma arma. Em uma reunião pública,
não é possível conhecer-se notas-chaves individuais. Portanto, numa multidão, existe sempre o perigo de
ser tocada uma nota alta dominante e prolongada em qualquer instrumento. O contínuo ruído dos metais
do "jazz" nos tímpanos das crianças, provavelmente desenvolverá uma raça de neuróticos.
Notemos que a chamada música "jazz" é uma profanação da força de Cristo (harmonia), e da
Jeovística energia criadora. A primeira profanação da força Jeovística ocorreu durante a Época Lemúrica
e é designada como a "queda do homem". Esse desvio do caminho da evolução, projetada por Jeová, foi
causado pelos Espíritos de Lúcifer (prestemos atenção) que se deleitam e evoluem através da intensidade
do sentimento. A natureza de uma emoção não lhes é tão essencial como a intensidade, de acordo com
seu propósito. Portanto, eles excitam as paixões humanas de natureza inferior, que são mais intensas em
nosso atual estágio de evolução do que os sentimentos de alegria e amor. Conseqüentemente, estes seres
não hesitam em profanar as forças de Deus, do amor (Cristo), e as da vida (Jeová), para realizar seus
objetivos. Eles têm sido astutos ao introduzir inteligentemente dissonâncias dissimuladas em nossa
música, enfatizando-as com sons altissonantes, instrumentos barulhentos, tais como o clarim, trompa,
trombone, saxofone, tambor, címbalos e outros. Quando conseguem introduzi-las, vemos sua influência
nefasta manifestar-se em todos os lugares. Em nossa literatura encontramos essas dissonâncias mostradas
nas histórias de sexo e em todas as formas excitantes. Na pintura, em figuras distorcidas e grotescas. Na
escultura, a nudez desnecessária retratando toda sorte de incongruências. Beleza, habilidade artística e
estética, tudo induzido para o mau gosto e para o grosseiro - muitas vezes aproximando-se da verdadeira
vulgaridade, na forma mais baixa de indecoro.