Page 6 - Jornal da Academia 01
P. 6
Jornal da Academia, Ano XXX, No1 – julho-agosto de 2011
As 40 cadeiras vitalícias são ocupadas por maçons oriundos dos mais diferentes campos de atividades
culturais, que têm seu desempenho regulado pelo Estatuto e Regimento que também norteiam as sessões.
O termo "academia" remonta a Academia de Platão - escola fundada pelo célebre filósofo grego nos jardins
que um dia teriam pertencido ao herói Akademus. Ali se buscava pela dialética socrática, o saber pelo
questionamento e pelo debate. Ao contrário da Escola de Isócrates, onde o conhecimento consistia na mera
repetição do saber. Foi com esta idéia de debates, que diversas instituições literárias surgiram em França,
entre as décadas de 1620 a 1630 - consolidando-se na matriarca de todas as agremiações literárias. No Brasil,
após a fundação da Academia Brasileira de Letras (ABL), foram sendo constituídas Academias em cada Estado
da Federação brasileira. Sem possuir a grandiosidade e importância da Brasileira, várias delas constituem-se
ativas e importantes espaços para a divulgação da literatura local e reconhecimento dos valores estaduais,
neste mister, destacam-se, nos dias atuais, a Academia Amazonense de Letras a qual reúne em seu quadro
valorosos maçons e também membros da AAML. Com a proliferação de entidades literárias, certas categorias
profissionais ou associativas, reunindo em seu bojo muitos escritores, passaram a criar Academias, como é o
caso dos maçons e das Academias Maçônicas de Letras.
A Academia Amazonense Maçônica Letras segue a tradição de buscar pelo aprimoramento do idioma, da
cultura e do saber, dedicando-se a estimular a leitura em todas as áreas, tornando-se uma emergente
fomentadora da Cultura Maçônica.
A fotografia mostra os atuais membros da Academia Amazonense Maçônica de Letras reunidos em Sessão Magna de
recepção de novos membros.
6