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Mensagem do diretor
Cara comunidade escolar ESMAVC
Na qualidade de Diretor eleito pelo Conselho Geral, tendo toma-
do posse no passado dia 23 de junho, retomo as palavras da nossa
patrona, Maria Amália Vaz de Carvalho, quando refere que “ O alto
valor que a vida tem, só podem conhece-lo os que inspiraram e senti-
CONTATOS
ram nobres e grandes afetos”, pois é precisamente nesta relação de
Endereço afeto sobre este organismo vivo que é a ESMAVC que deposito o
Rua Rodrigo da Fonseca, 115 meu modo de atuação. Agradeço-vos, assim, a confiança e espero
1099-069 Lisboa
corresponder às expectativas, partilhando convosco uma caminhada
Fax que é o reflexo da dedicação de todos.
21 386 39 85 Sabendo que este é um cargo temporário e efémero, e salientan-
Telefone
21 384 19 10 do desde já que sou professor por vocação e a ESMAVC faz parte da
21 384 19 18 minha vida desde há alguns anos como docente de Matemática, con-
E-mail vido-vos embarcar nesta demanda, uma vez que, ao candidatar-me a
direcao@esmavc.edu.pt
este cargo, não o fiz por vaidade, orgulho ou invadido pela vã glória
Edição e paginação de mandar, mas consciente das exigências que me esperam.
Paulo Braumann O projeto que assumo, para um mandato de quatro anos, assen-
Revisão ta, fundamentalmente, na consolidação de uma escola que se confi-
Paulo Braumann
gure como uma organização motora do desenvolvimento pessoal, so-
cial e cívico dos alunos que a frequentam e de realização profissional
de docentes e pessoal não docente envolvidos. O foco do nosso trabalho, enquanto Escola, é o aluno,
a sua formação e educação. Neste trabalho, é também imprescindível a colaboração de todos, nomea-
damente dos pais e encarregados de educação, dado que sem o seu precioso contributo, o trabalho
dos docentes e restantes técnicos não terá quaisquer possibilidades de êxito, assumindo, naturalmente,
um papel central a Associação de Pais e Encarregados de Educação da ESMAVC e a Associação de
Estudantes. Todos juntos rumo à valorização da escola e dos seus múltiplos intervenientes.
José Carlos Morgado afirma que “(…) os líderes escolares devem sobretudo ser sensíveis aos
princípios, valores, crenças e necessidades da comunidade em que se inserem (…)”. Segundo este
princípio, desejo uma escola de todos e para todos, uma escola que integre e não exclua nenhum dos
seus atores. Uma escola que promova a cooperação, os projetos e as parcerias. Uma escola que não
reclame do “estado das coisas”, mas que se responsabilize na sua missão de também saber adaptar-
se; que não critique apenas, mas que aprenda a criar e a construir; uma escola diferente e mais solidá-
ria; que não receie as mudanças, mas resgate os seus diversos atores, comprometendo-os e implican-
do-os no seu sucesso.
Não me querendo alongar, considero que os três pressupostos fundamentais e que refletem, de
alguma forma, a visão da Escola são, em primeiro lugar, as pessoas, alunos, pessoal docente e não
docente, pais e encarregados de educação; as lideranças; e, finalmente, mas não por último, as res-
ponsabilidades de atuação democrática de todos os elementos da comunidade educativa. A diversida-
de de posturas, de quem participa na vida ativa deste organismo vivo que é a ESMAVC, e as formas
como se relacionam são uma riqueza que devemos aproveitar até à exaustão, estas vozes nunca deve-
rão ser abafadas ou silenciadas. O diálogo terá que ser sempre uma das caraterísticas da nossa escola
e será um suporte fundamental do clima que queremos constituir/manter no desenrolar de um ambiente
educativo desenvolvido e salutar. Não poderei deixar de citar, ainda, Stephen Hawkings ao referir que
“As grandes conquistas da humanidade foram obtidas conversando, e as grandes falhas pela falta de
diálogo.”.
Conto com a vossa leal e dedicada colaboração!
Muito obrigado a todos.
Nuno Baião
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