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ente de Dublin é uma obra arduamente documenta-
da, salpicada de múltiplas anedotas, uma cativante
G viagem pelas cidades onde este irlandês universal
deixou o seu rasto – Dublin, Trieste, Paris ou Zurique. Autores e
figuras ilustres desfilam pelas suas páginas, de Henrik Ibsen a W.
B. Yeats, de Ezra Pound a H. G. Wells, ou Bernard Shaw, T. S.
Eliot, Virginia Woolf, e muitos mais, incluindo mesmo Lenine.
“Zapico confirma o seu valor e projeção, com uma história de rit-
mo vital, que sabe combinar a exposição rigorosa dos factos com
a acentuação correta daqueles aspetos vitais que marcam a pro-
dução artística de James Joyce.”
– Babelia – El País
Prémio nacional do comic 2012 .
Febre de Urbicanda, de Schuiten e Peeters, é
um dos títulos mais emblemáticos da série Cidades
Obscuras, premiado em Angoulême em 1985, esgo-
tado em Portugal há mais de 20 anos e que agora
regre
A ssa numa edição definitiva que, para além de
um dossier final sobre a lenda da Estrutura, inclui
também a história A Última Visão de Eugen Robick, feita em
1997 para o número final da revista (A Suivre), onde a série
nasceu.
Eugen Robick, o urbitecto responsável pelo plano de urbaniza-
ção que pretende restituir a simetria à cidade de Urbicanda, é
confrontado com a descoberta de um misterioso cubo, feito de
uma matéria desconhecida, cujo crescimento geométrico vem
perturbar e transformar profundamente a imagem da própria
cidade e a vida dos seus habitantes. O que irá acontecer à uto-
pia urbana de Robick, agora que a cidade está desestabilizada
pelo cubo, e o próprio arquitecto transtornado pela irrupção do
amor na sua vida tão regrada?
N
uma pequena aldeia branca, numa ilha perdida do Me-
diterrâneo, um bar onde param turistas e viajantes vai
tornar-se no nexo central de uma série de histórias
diversas e variadas. Porque Rafa, o seu dono barbudo, viaja pelo
mundo nas asas dos contos que os seus clientes lhe narram a tro-
co de comida ou de uma bebida, sem nunca sair da sua ilha.