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Temática apresentada: “A educação atual e as atuais convivências
         sociais premeiam o cidadão e imolam o homem.”(Aldous Huxley)






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           sociedade_83947479.htm



            Texto de opinião:


                Para mim, é claro que a maneira em que a sociedade atual está estruturada, incluindo a educação
          e as convivências sociais, serve, muitas vezes, de jaula à espontânea vivência do Homem. Sinto que as
          grandes organizações se esquecem, especificamente, de um dos aspetos que caracterizam o ser huma-
          no: o nosso lado sensível, consciente, as nossas emoções, necessidades e ambições. A meu ver, a ob-
          tenção de bons resultados a todo o custo é sobrevalorizada, tanto na educação como no mundo do tra-
          balho. A semelhança à perfeição, à máquina, quase, é esmagadora. O reconhecimento dos pequenos
          feitos, dos pequenos prazeres mundanos, algo que nos é inerente, é posto de lado.

          Para além do mais, as normas e os padrões criados para moldar o “bom cidadão“, são extremamente
          sufocantes. Ninguém deveria sentir-se obrigado ou forçado a, por exemplo, ingressar no ensino superi-
          or, ou fazer da criação da família tradicional uma prioridade.
               A verdade é que a humanidade, mais que nunca, está a tentar reprimir aquilo que faz de nós huma-
          nos, especiais e tem vindo a idolatrar comportamentos fabricados, pré-definidos. No entanto, com os
          esforços da minha e das próximas gerações, este padrão pode vir a ser revertido e o equilíbrio na socie-
          dade restaurado.

                                                                                    Carolina Silva, 12º CT2, n.º5

            Texto de opinião:

                A educação desempenha um papel fulcral no desenvolvimento de cada cidadão. Será esta a res-
          ponsável pela exploração e problemas humanísticos na nossa sociedade?

               Atualmente está enraizada uma cultura de trabalho na nossa sociedade, causada pela pressão soci-
          al exercida pelas figuras de autoridade: pais, professores ou até mesmo o governo. Esta cultura segre-
          ga e despreza quem não trabalha, já que segundo a nossa sociedade, para se ser um bom cidadão é
          necessária uma contribuição ativa, como um emprego. Por exemplo, no Japão, a pressão é tão grande
          que há casos, bem documentados, de mortes devido à privação de sono em prol do trabalho.

               No entanto, a educação atual também é ampla, compreensiva e necessária. Pois ensina-nos a viver
          em sociedade, promove o pensamento crítico e, por consequência, instiga a evolução tecnológica e so-
          cial, permitindo assim uma melhor qualidade de vida. Todas as grandes culturas tiveram por base a
          educação para serem o que são hoje.
               Concordo, pois, com Aldous Huxley, quando afirma que a sociedade premeia o cidadão e sacrifica o
          “homem”, tornando as relações sociais muito superficiais.
               Em suma, apesar das vantagens que a educação nos dá, podemos afirmar que esta perpetua um
          sistema explorador, que apenas premeia o trabalho, porque lhe é conveniente, ignorando muitas vezes
          direitos  humanos  para  se  sustentar  e  abusando  da  essência  humana  (reconhecimento  social)  como
          máscara.

                                                                                 Miguel Ferreira, 12º CT2, n.º 17


          VOLUME 9, EDIÇÃO 1                                                                             Página  7
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