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Um grupo de sete alunas da ESMAVC, acompanhadas por dois professores, rumou a Aren-
         dal, Noruega, entre 3 e 7 de março, num projeto de intercâmbio com a Videregaende Skole,
         onde se leciona a disciplina de Português. Encontros neste âmbito revelam-se extremamente
         enriquecedores tanto a nível pessoal como profissional e este não fugiu à regra. Integrados
         durante cinco dias numa pequena comunidade de 40 000 habitantes, tivemos a oportunidade
         de conhecer o modo como se vive num país sujeito aos rigores do inverno nórdico, com tem-
         peraturas por vezes negativas e com um número de horas de sol bastante reduzido compa-
         rativamente com o padrão português.
         Primeiro dia: chegados ao nosso destino, foi tempo de descansar da viagem e de recuperar o
         sono perdido, até porque o frio e a chuva persistente não nos convidavam a saídas noturnas.
         Na manhã do dia seguinte, visitámos a Videregaende Skole, onde assistimos a uma aula de
         Espanhol e de Matemática, momentos que nos permitiram constatar as semelhanças e com-
         parar as diferenças entre os dois tipos de ensino.
         No terceiro dia, fomos presenteados com uma visita a Arendal, cujos guias foram os alunos
         locais que nos transmitiram, em português, as informações sobre os locais icónicos desta bo-
         nita localidade.
         No quarto dia, viajámos de autocarro até Kristiansand, a quinta maior cidade da Noruega,
         que dista 65 km. de Arendal. Guiados desta vez pela professora Irma, que leciona Português,
         pudemos apreciar a praça central e algumas das principais ruas desta cidade costeira do sul
         da Noruega.
         De acordo com o testemunho das nossas alunas que viveram estes dias em casa de colegas
         locais, o que mais sobressaiu foram as diferenças entre a nossa gastronomia e a noruegue-
         sa,  além  do  horário  das  refeições.  Em  consequência  do  clima,  acima  referido,  os  nórdicos
         normalmente almoçam refeições ligeiras, jantam muito cedo e, antes de deitar, têm o que
         equivale a uma pequena ceia.
         Como  seria  de  esperar,  todo  o  grupo  adorou  a  experiência.  O  convívio  com  os  colegas,  o
         contacto com outro país e, naturalmente, outro tipo de costumes, enriquece-nos e transmite-
         nos experiências que jamais esqueceremos. Lamentavelmente, devido à situação que todos
         vivemos, não vai ser possível a retribuição da visita, com a vinda a Portugal dos alunos noru-
         egueses, facto que bastante entristeceu todos os intervenientes.
         Um agradecimento final à colega Irma, que nos acompanhou ao longo destes dias e que foi
         uma  excelente  guia  dos  locais  visitados,  sendo  uma  preciosa  ajuda  para  conhecermos  um
         pouco melhor o dia-a-dia desta comunidade e da escola que a serve.  Da nossa parte fica o
         sincero desejo de novo encontro, em data não muito distante, desta vez em Portugal.






































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