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A experiência de intercâmbio de curta duração à Noruega será uma das melhores me-
          mórias com que sairei do Secundário!
          Foi uma viagem repleta de boas recordações, tais como
          as atividades que se organizaram entre o grupo de noru-
          egueses que acolhia os portugueses, como por exemplo,
          o bowling, patinagem no gelo, alguns convívios em casa.
          Mais  particularmente,  os  jantares  de  família  feitos  por
          mim e a minha host, altura em que se verificaram algu-
          mas  divergências,  como  por  exemplo,  as  horas  a  que
          jantamos. Em Portugal, é entre as 19h as 22h, ao passo
          que em Arendal era entre as 16 e as 18. Outra diferença
          é que se costuma jantar fruta, tal como manga e romã,
          como acompanhamento do prato principal ou mesmo en-
          volvidas  no  arroz  para  acompanhar  com  salmão.  Sem
          esquecer  que  a  maior  diferença  são  os  preços  dos  ali-
          mentos e as coisas do dia-a-dia que são muito elevados.
          Uma das boas lembranças foi também as longas conver-
          sas sobre as diferenças entre a Noruega e Portugal; es-
          tas  recaíram  sobre  a  família  e  costumes,  porque,  por
          exemplo, os noruegueses estabelecem uma certa distân-
          cia ao conhecer as pessoas, cumprimentam-se  com um
          aperto de mão e, no final, um abraço com uma duração
          de um segundo. O que me deixou muito feliz foi a evolução da família com quem estava
          para comigo, pois os abraços ficaram cada vez mais longos e emocionais, sendo o da des-
          pedida o melhor! Porém, em Portugal não nos distanciamos muito das outras pessoas. Al-
          gumas conversas também rondaram assuntos como economia, juntamente com a indepen-
          dência e autonomia, como por exemplo, os jovens adultos sairem de casa aos 18, 19 anos
          com a vida praticamente planeada e feita devido a terem ajuda monetária do governo, fa-
          mília e deles próprios, já que é possível trabalhar a partir dos 15 anos. Por outro lado, em
          Portugal  existem  inúmeras  famílias  com  jovens  de  idades  superiores  a  20  anos  que  não
          conseguem arranjar o seu próprio espaço devido a não haver assistência do estado e de só
          se poder trabalhar a partir dos 18 anos.
               Com todas as diferenças de lado, a viagem foi excecional, faria de tudo para a poder
          repetir.



                                                     Inês Ferrão,
                                                     12.º CT1



























          EDIÇÃO ESPECIAL                                                                                Página 7
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