Page 173 - O Sistema da Chave Mestra

10. Ao poder de atenção se lhe chama concentração; esta energia é dirigida
pela vontade; por esta razão precisamos recusar nos concentrar ou pensar em
qualquer coisa exceto as que desejamos. Muitos se concentram

constantemente na dor, perda e discórdia de todo tipo; como o pensamento é
criativo isso origina necessariamente que esta concentração inevitável conduz
a mais perda, a mais dor e a mais discórdia. Como poderia ser de outro modo?
Por outro lado, quando nos defrontamos com o sucesso, ganhos financeiros,
ou qualquer outra condição desejável, nos concentramos naturalmente nos
efeitos destas coisas e desse modo criamos mais, e assim se conclui que o
muito conduz a mais.

11. Uma compreensão deste princípio pode ser utilizado no mundo dos
negócios como é muito bem dito por um sócio meu:

12. “O espírito, qualquer coisa que ele possa ou não possa ser, deve ser
considerado como a Essência da Consciência, a Substância da Mente, o
Pensamento subjacente da realidade. E como todas as ideias são fases da
atividade da Consciência, da Mente ou do Pensamento, se conclui que no
Espírito, e somente nele, é preciso encontrar o Último Fato, a Coisa
Verdadeira, ou Ideia.”

13. Sendo isso admitido, não parece razoável sustentar que uma compreensão
verdadeira do Espírito, e suas leis de manifestação, seria a coisa mais prática
que uma pessoa “prática” poderia esperar conseguir? Não parece certo que se

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O Sistema da Chave Mestra – Charles Hanael

pudessem os homens “práticos” do mundo perceber este fato ficariam
“sumamente entusiasmados” em aces-sar o lugar no qual pudessem obter tal
conhecimento de coisas e de leis espirituais? Esses homens não são tontos;

necessitam somente se apropriar deste fato fundamental para se mover na
direção que é a essência de toda conquista.

14. Deixe-me dar um exemplo concreto.

Conheço um homem em Chicago que eu sempre considerei como
absolutamente materialista. Ele havia tido vários sucessos em sua vida; e
também havia tido vários fracassos. A última vez que conversei com ele
estava praticamente “acabado”

se comparado com seu antigo negócio. Parecia que havia chegado “ao fundo
do poço”, havia entrado na etapa da meia idade, e as novas ideias lhe vinham
mais lentamente, e com menos frequência que em anos anteriores.