Page 7 - ICL - Agosto e Setembro
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iniciativas de enfrentamento dos riscos. Um erro a ser evitado é come-
çar com um processo extremamente complexo. “A discussão de risco
deve ser simples, com uma linguagem clara e acessível”, recomenda.
“Cada empresa é única e um processo de gestão de riscos deve ser
adaptado ao seu contexto específico, evitando a aplicação rígida
de teorias de mercado”, acrescenta a sócia da KPMG. Um bom co-
meço é capacitar uma pessoa para atuar com gestão de riscos na
empresa e que poderá facilitar a adoção das boas práticas e a inte-
ração com consultorias especializadas (se for o caso).
Da identificação à ação
O coordenador do MBA em Gestão de Riscos e Compliance da
Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (Fecap), Sergio
Alexandre de Souza, comenta que identificar os riscos existentes e
analisar as probabilidades de ocorrência dessas ameaças (e possí-
veis impactos) são medidas indispensáveis para desenvolver planos
de ação capazes de mitigá-las. Souza também salienta que é fun-
damental ter o engajamento dos envolvidos, internos ou externos
à organização, em todo o processo de gestão.
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