Page 6 - LIVRO TESTANDO
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Totus Tuus
          Estaduais nos processos de criação de políticas públicas.

                        A Constituição Federal de 1988 estabelece o princípio de que Saúde  é  um direito
          de    todos    e  dever  do  Estado,  e  constitui  o  Sistema  Único  de  Saúde    (SUS)  descentralizado,
          integrado pelas três esferas de governo que, entre outras atribuições , em seu artigo 196 da
          determina que a saúde é direito de todos e dever do estado, garantido mediante políticas sociais
          e econômicas que visem à  redução  do  risco  de  doença  e outros  agravos  e  ao  acesso  universal
          e  igualitário  às  ações  e serviços para a promoção, proteção e recuperação e em seu artigo 200
          determina que compete ao Sistema:

                         “II - executar ações de vigilância;
                        VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho”.

                        A Lei nº 8.080, no seu Art. 3 dispõe que: a saúde tem como fatores determinantes
          e  condicionantes,  entre  outros,  a  alimentação,  a  moradia,  o  saneamento  básico,  o  meio
          ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços
          essenciais: os níveis de saúde da população expressam a organização social e econômica do país.
                        A  Constituição  Federal  do  Brasil  de  1988  estabelece  os  princípios  da  política
          nacional  do  meio  ambiente.  No  capítulo  VI  (“Do  Meio  Ambiente”),  Artigo  225,  é  colocado  o
          princípio: Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum
          do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o
          dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.

                        Poluição á definida através da Lei Federal nº 6938/81, onde:

                        Art.  3º:  III  -  “Degradação  da  qualidade  ambiental  resultante  de  atividades  que
          direta ou indiretamente:

          a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;

          b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;
          c) afetem desfavoravelmente a biota;

          d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;

          e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos”.
                         A Lei Federal 6.766/79 define as competências do Estado e do Município sobre a
          questão  do  parcelamento  do  solo.  É  um  instrumento  importante  na  interface  de  áreas
          contaminadas com o desenvolvimento urbano. A lei não permite o parcelamento do solo em
          áreas poluídas.

          Art. 3º, Parágrafo único: Não será permitido o parcelamento do solo: (...)

                        Art. 3º Somente será admitido o parcelamento do solo para fins urbanos em zonas
          urbanas, de expansão urbana ou de urbanização específica, assim definidas pelo plano diretor ou
          aprovadas por lei municipal.
          Parágrafo único - Não será permitido o parcelamento do solo:



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