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pois tais objetos lhes pertencem. E com referência a Santa Ceia, não podemos negar a tais irmãos e
       irmãs. Participar da comunhão da ceia do Senhor é caso de consciência. Como exemplo podemos
       mencionar a própria Palavra de Deus, onde se lê que Cristo Jesus não negou a ceia nem a Judas
       Iscariotes, havendo já o diabo colocado em seu coração trair o Divino Mestre. E também vem dito:
       Examine-se o varão a si próprio e assim participe deste pão e deste cálice. Portanto, a Santa Ceia
       não  negamos.  Quando  em  nossa  Congregação  surgirem  casos  de  moços  ou  moças  que  estão
       namorando com estranhos à nossa fé, podemos orar ao Senhor e chamar estes irmãos ou irmãs a
       conselhos,  exortando-os  a  esperar  no  Senhor  que  Ele  tudo  prepare.  Aconselhamo-los  dentro  da
       Palavra de Deus a não se unirem com um jugo desigual com os infiéis. Se estão realmente namorando
       pessoas não crentes, peçam forças ao Senhor e cortem prontamente o namoro, pois certamente Deus
       se agradará disso e abençoará grandemente quem se colocar dentro da obediência. Se a pessoa
       atender louvado seja Deus. Se não atender e o casamento vier a se realizar, faz-se então como foi
       ensinado nesta Reunião: Corta-se a liberdade da pessoa faltosa. Mas continua a ser considerada
       irmão ou irmã, podendo se congregar.
       Convém,  os  servos  de  Deus,  sempre  que  o  Senhor  ponha  isso  adiante  para  falar,  exortarem  a
       mocidade a não se prender com jugo desigual com os infiéis. Que procurem um santo ou santa de
       Deus  para  se  unir  em  matrimonio,  clamando  a  Deus  e  esperando  nele  para  dar  um  passo  tão
       importante como esse. Os moços têm mais responsabilidade do que as moças, pois há mais moças
       do que moços e as moças esperam que os moços as peçam. Se estes, que são em menor número,
       procurarem pessoas não crentes, a situação a se agravará ainda mais.

       Quanto àqueles que,  depois de  se casarem com estranhos à  nossa  fé o  Senhor perdoa  e aceita
       novamente, não nos compete julgar o operar de Deus. A Obra é dele e não nossa.

       Em conclusão: Quem casa com infiel perde o testemunho e é-lhe cortada toda liberdade. Mas cortar
       não cortamos. Todo membro do corpo que é cortado apodrece. E não queremos ser responsáveis
       pelo apodrecimento de alma alguma nesta Obra. E  quem perdeu toda a liberdade poderá obtê-la
       novamente quando se notar, pelos próprios frutos, que Deus perdoou e recolheu novamente com a
       aprovação do alto. Ruth a Moabita, era estranha às Repúblicas de Israel. Mas humilhou-se e amou o
       povo de Deus e Deus a recebeu. De sua linhagem proveio Cristo segundo a carne. Em nosso meio
       também casais nas mesmas condições muitas vezes se tornam muito fervorosos, cheios de frutos de
       justiça.  Assim,  que  os  servos  de  Deus  estejam  sempre  preparados  com  discernimento,  justiça  e
       equidade  para  julgar  e  considerar  os  casos,  tendo  sempre  em  mente  os  ensinamentos  que  pelo
       Espírito Santo foram apresentados nesta reunião sobre este delicado assunto. Deus iluminará a todos,
       não permitindo que os servos de Deus interpretem estes assuntos de modo diferente.

       05 - EVITAR FILHOS – ABORTO

       Estamos em uma época em que é moda evitar filhos. Os que evitam secretamente, pecam diante de
       Deus  e  acertam  o  caso  com  Deus.  O  que  não  devem  fazer  é  ensinar  a  outros  casais  esse
       procedimento. Se sabemos que alguém ensina a outros como evitar filhos, chamemo-lo a atenção.

       Quanto a provocar aborto, é crime. O homicida não entrará no reino de Deus. Assim, se marido ou a
       mulher, ou ambos juntos, praticarem um aborto, não os podemos ter na Igreja. Não podemos usar de
       misericórdia com quem não teve misericórdia com a vida do próprio filho.

       06 - PARTEIRAS NOSSAS IRMÃS NA FÉ - CASOS DE ABORTO
       Havendo caso de aborto feito por parteiras nossas irmãs, é necessário examinar as circunstâncias.
       Se  a  irmã  parteira  faz  isso  voluntariamente,  por  ganância  de  dinheiro  e  por  exploração,  é  uma
       criminosa  sujeita ao  juízo  e  condenação  pelas  leis.  E  deve  ser cortada  da  Congregação.  Mas se
       nossas irmãs parteiras faz um aborto por ordem do médico, não pode ser acusada nem condenada.
       É por força da profissão, no atendimento de uma necessidade.
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