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Não quer isto dizer que os diáconos fechem as portas para todo e qualquer caso. Há que considerar
cada caso. Se são pessoas que estão no fim da vida, seja por enfermidade fatal ou pela idade
avançada, ora-se a Deus, fazendo o que Ele nos determinar.
04 - DESQUITE - NÃO NOS ENVOLVEMOS EM TAIS CASOS - HAVENDO NECESSIDADE, DAR
APENAS ORIENTAÇÕES
.... Não é possível atender e nem convém diáconos se envolverem em tais casos. O que devem fazer
é orientar. Se os interessados não têm recursos para promover desquites, procurem os meios
proporcionados pelo governo, apresentando um atestado de pobreza.
...HAVENDO QUEBRA DA FIDELIDADE MATRIMONIAL (ADULTÉRIO, PROSTITUIÇÃO), a parte
ofendida é livre para se separar de quem pecou, desquitando-se. E em tal caso a pessoa pode casar-
se novamente, pois perante Deus o que pecou morreu espiritualmente. E morto um dos cônjuges o
outro está livre para casar novamente. É por esta razão doutrinária que a Congregação aceita como
irmão ou irmã pessoa desquitada ou que casa de novo, após o desquite, QUANDO OCORREU
INFIDELIDADE MATRIMONIAL.
Desquites e novo casamento em questões que não sejam por infidelidade matrimonial não podemos
aceitar. Quem faz isso está adulterando. E adúlteros e pecadores nada tem a fazer em nosso meio.
Não serão considerados nossos irmãos. Não somos uma congregação de pecadores, mas sim de
santos de Deus, pois a Igreja é a esposa de Cristo, pura, santa e imaculada. Esta é a doutrina de
Cristo para tais casos.
05 - LAVRAR ATAS - É DE GRANDE IMPORTÂNCIA E UTILIDADE EM SE TRATANDO DE
REUNIÕES REGIONAIS - ARQUIVO DE CÓPIAS
As atas das reuniões são de suma importância. Devem ser cuidadosamente arquivadas. Sempre que
possível, enviar uma cópia para os diáconos de São Paulo. Tudo o que ficou lavrado em ata, cedo ou
tarde terá sua utilidade, na elucidação de casos, na constatação e confirmação de deliberações, no
reexame de resoluções, etc.
06 - IRMÃS PARA A OBRA DA PIEDADE
Quando o diácono sente de apresentar irmãs para ajudar na obra de piedade, faça-se sempre de
acordo com o ancião e cooperador. Convém observar certas precauções com referência às irmãs que
se deseja apresentar: Se têm bom testemunho, se o esposo é crente, que não seja muito idosa, que
não seja mãe de família demasiada numerosa. E acima de tudo, deixemo-nos guiar por Deus. Sua
preciosa guia jamais nos deixará errar.
É conveniente lembrar sempre esta parte: Não é por ser esposa de ancião, diácono ou cooperador
que deve fazer parte da obra de piedade. Se em algumas dessas irmãs há o dom de Deus, serão
apresentadas normalmente como as demais e se O Senhor confirmar, serão colocadas na obra de
piedade. Não devem os servos de Deus fazer empenho para que suas esposas sejam postas na obra
de piedade. Às vezes isso pode até trazer embaraços para o Ministério do próprio servo.
Nunca devem os cooperadores apresentar as irmãs para a obra de piedade em localidades onde
houver diácono. Compete ao diácono ver a necessidade e orar a Deus para que a supra, apontando-
lhe a irmã que seja de sua santa vontade. Então o diácono entrará em entendimento com o irmão
cooperador, fazendo tudo de comum acordo, com espírito de harmonia e na paz.