Page 34 - O Autopropulsionado 2021
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terreno, bem como a capacidade de navegar pelos cenários. Todo este sistema de
simulação constitui um importante meio de treino aos elementos que compõem a
componente humana da Aquisição de Objetivos, permitindo uma grande proximidade
com a realidade vivida pelo observador avançado no campo de batalha. O INFRONT 3D
tem vindo a ser utilizado inclusivamente por diversas unidades de manobra, em apoio à
formação dos seus observadores de morteiros, sendo revelador da importância deste
sistema para o treino de procedimentos de controlo de fogos indiretos de várias Unidades
dos Elementos da Componente Operacional do Sistema de Forças do Exército.
A EOD CORAL permite através da sua câmara térmica de alta resolução, a
identificação de pessoas até aproximadamente 5 Km e a deteção de alvos até aos 11 Km e
ainda a localização do próprio observador. Anteriormente a maior dificuldade das
Equipas de OAv consistia na aferição, com a precisão desejada, da distância Observador-
Objetivo. A precisão da distância é um fator fundamental para que os efeitos sobre o
objetivo sejam os mais eficazes e eficientes possíveis, que possibilita a concretização
primária na quantidade e tipologia de munições necessárias à produção do efeito
desejado. Este equipamento possibilita que o tempo seja otimizado na identificação e
localização do objetivo, possibilitando ao PCT um apoio célere na determinação dos
elementos de tiro e escolher a combinação granada/espoleta mais adequada, para que o
apoio de fogos se produza de acordo com os efeitos desejados.
Figura 27 – Treino no INFRONT 3D de Observadores Figura 28 – Observação com a EOD CORAL no
Avançados de Morteiros do GCC Exercício ORION 20
Fonte: (Arquivo GAC 15.5 AP) Fonte: (Arquivo GAC 15.5 AP)
Em 2017, na sequência da revisão dos Quadros Orgânicos implementada pelo
Exército, a Unidade passou a ter a designação de Grupo de Artilharia de Campanha 15.5
Autopropulsionado (GAC 15.5 AP) da BrigMec, tendo em consideração o calibre e o
sistema de locomoção do seu sistema de armas principal.
No mesmo ano o Grupo voltou a receber a tarefa de aprontar uma FND, e numa
dimensão bastante mais considerável do que as organizadas nos inícios dos anos 2000, e