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Vantagens da novidade
                    Para Fernanda Viola, apresentadora, atriz e cantora. Mu-
            lher dinâmica, que não para e está sempre buscando novas ideias,
            as lives não faltaram na sua agenda de compromissos. Participou
            da primeira através de uma produtora parceira, de Araxá, que re-
            alizou a live da dupla sertaneja Emílio e Eduardo em que ela fez a
            apresentação. Além da dupla sertaneja, também participou da ban-
            da Peixe Piloto, Lucas Lucco, Ton Rock, Eduardo Costa, Israel &
            Rodolffo. A apresentadora ressalta que existem lives de curta e de
            longa duração, sendo que algumas chegam a ser de até 12 horas.
            As lives profissionais exigem toda uma preparação e técnicos para
            serem realizadas sem grandes imprevistos. “O grande pulo do gato
            do ao vivo é saber improvisar. O bacana da internet é que a pessoa
            assiste o que quiser, diferente de uma canal da TV, que você assiste
            a programação do canal. Nós fazemos nossa própria programação,
            E o Instagram tem a característica da informalidade, não precisa de
            grande produção e pode ser feita em casa explica ela.
                  Dani Salci, criadora de conteúdo digital é uma daquelas
            pessoas que sabe se adaptar ao ambiente. Super agitada e tra-
            balhadora, aproveita as chances e quando a ferramenta surgiu,
            não foi diferente. Já apresentou live de vários músicos, entre
            eles: Tito Rios, Mané Galinha, Peixinho e Nino Piantamar. “Lives
            levam entretenimento e música em tempos tão difíceis e ainda,
            ajudam nas doações para várias instituições de caridade” expli-
            ca a influencer. A experiência com programa de TV confirmou   Fernanda Viola. Foto Fernanda Felice
            a naturalidade diante das câmeras e fazer live só trouxe mais
            dinamismo para a carreira dela “Confesso que ao vivo é muito
            mais legal. Acredito que lives vieram para ficar, uma forma de
            estarmos conectados com artistas que gostamos e não podemos
            estar presencialmente”. Finaliza Daniela.

             Algumas desvantagens
                  Girla Nascimento, DJ, que também atua como consultora
            de formaturas explica que fez algumas lives em casa; também
            foi convidada para participar de outras três com colegas e se
            apresentou no Drive In Projeto “Fiquei muito feliz com o resul-
            tado que obtive em casa, muitas pessoas acompanharam, fiquei
            lisonjeada com o convite dos meus amigos DJs para os trabalhos
            deles online e em todos os espaços, fiz um set de uma hora para
            a Transcendente, que está no Youtube e em um canal de DJs do
            Rio Grande do Sul. Na grande maioria, minha participação foi
            sem remuneração, por que estamos todos no mesmo barco. Já
            estou confirmada em mais dois eventos fora de Uberaba, ambos
            online”. Como nem tudo são flores, a ausência de público pre-
            sencial acaba impactando quem está acostumado com grandes
            aglomerações “O público virtual você não vê e essa é a grande
            diferença, a parte ruim do processo, muita gente vai assistir o
            que foi feito  só depois, principalmente, pela  grande  oferta de
            lives. Os artistas com mais condições financeiras fazem produ-
            ções e propagandas e acabam ofuscando um pouco os pequenos
            e médios, mas temos que batalhar. O público virtual não sai de   Dani Salci. Foto GH
            casa para te ver, ele passa o dedo e já tem outra coisa aconte-



                                                                                                      Mulheres Ed. 20 - 59
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