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Filme premiado #Ninfabebe
Em Uberaba, atuou para a Fundação Cultural -
FC, e fez inúmeros “clicks” durante as apresenta- Polônia - A bicicleta
ções artísticas na Concha Acústica aos domingos.
Ele emprestou todo seu talento como doação
para várias instituições e pessoas. Um trabalho que
chegasse a ele não deixaria de ser executado por
falta de remuneração. Sua arte tinha Valor. Ari foi
meu grande parceiro de trabalho, tanto para ses-
sões de fotos, uma delas para a capa desta coluna
que depois, inclusive, foi colocada em um de seus
trabalhos para a FC.
Em todas as matérias escritas por mim para
esta coluna e outros trabalhos, as fotos são dele.
Fazia questão de estar comigo, dando seu olhar
peculiar sobre o entrevistado e ao tema. Institui- Budapest - The City
ções tiveram seu apoio, sua doação, seu trabalho
incorporado. Posso destacar aqui as inúmeras fo-
tografias que ele fez para o hospital oncológico
Hélio Angotti em várias de suas ações.
Nesta matéria, coloco algumas fotos inéditas feitas
por ele e, em uma segunda parte, depoimentos de pes-
soas que participaram de sua jornada, não importando
se por um longo ou breve período, mas que foram, de
fato, significativas, sendo ele seu próprio legado.
Ari viveu na vida o verbo e aplicou o substan-
tivo criando uma narrativa própria de olhar para
o mundo e enxergá-lo, de ver seu próximo e nele
encontrar o ser humano e suas qualidades. Mário
Sérgio Cortella diz que “a morte não importa, o que
importa mesmo é o que fazemos do nosso tempo
enquanto ela não chega”. Ari fez de sua vida sua
mais bela obra.
Agradeço a todos que atenderam de pronto
para participarem comigo desta homenagem a
um ser humano que muito nos ensinou e de nós
levou lembranças.
Polônia - Pessoas
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