Page 59 - 20ª EDIÇÃO REVISTA MULHERES - ALTA RESOLUÇÃO
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Vantagens da novidade
Para Fernanda Viola, apresentadora, atriz e cantora. Mu-
lher dinâmica, que não para e está sempre buscando novas ideias,
as lives não faltaram na sua agenda de compromissos. Participou
da primeira através de uma produtora parceira, de Araxá, que re-
alizou a live da dupla sertaneja Emílio e Eduardo em que ela fez a
apresentação. Além da dupla sertaneja, também participou da ban-
da Peixe Piloto, Lucas Lucco, Ton Rock, Eduardo Costa, Israel &
Rodolffo. A apresentadora ressalta que existem lives de curta e de
longa duração, sendo que algumas chegam a ser de até 12 horas.
As lives profissionais exigem toda uma preparação e técnicos para
serem realizadas sem grandes imprevistos. “O grande pulo do gato
do ao vivo é saber improvisar. O bacana da internet é que a pessoa
assiste o que quiser, diferente de uma canal da TV, que você assiste
a programação do canal. Nós fazemos nossa própria programação,
E o Instagram tem a característica da informalidade, não precisa de
grande produção e pode ser feita em casa explica ela.
Dani Salci, criadora de conteúdo digital é uma daquelas
pessoas que sabe se adaptar ao ambiente. Super agitada e tra-
balhadora, aproveita as chances e quando a ferramenta surgiu,
não foi diferente. Já apresentou live de vários músicos, entre
eles: Tito Rios, Mané Galinha, Peixinho e Nino Piantamar. “Lives
levam entretenimento e música em tempos tão difíceis e ainda,
ajudam nas doações para várias instituições de caridade” expli-
ca a influencer. A experiência com programa de TV confirmou Fernanda Viola. Foto Fernanda Felice
a naturalidade diante das câmeras e fazer live só trouxe mais
dinamismo para a carreira dela “Confesso que ao vivo é muito
mais legal. Acredito que lives vieram para ficar, uma forma de
estarmos conectados com artistas que gostamos e não podemos
estar presencialmente”. Finaliza Daniela.
Algumas desvantagens
Girla Nascimento, DJ, que também atua como consultora
de formaturas explica que fez algumas lives em casa; também
foi convidada para participar de outras três com colegas e se
apresentou no Drive In Projeto “Fiquei muito feliz com o resul-
tado que obtive em casa, muitas pessoas acompanharam, fiquei
lisonjeada com o convite dos meus amigos DJs para os trabalhos
deles online e em todos os espaços, fiz um set de uma hora para
a Transcendente, que está no Youtube e em um canal de DJs do
Rio Grande do Sul. Na grande maioria, minha participação foi
sem remuneração, por que estamos todos no mesmo barco. Já
estou confirmada em mais dois eventos fora de Uberaba, ambos
online”. Como nem tudo são flores, a ausência de público pre-
sencial acaba impactando quem está acostumado com grandes
aglomerações “O público virtual você não vê e essa é a grande
diferença, a parte ruim do processo, muita gente vai assistir o
que foi feito só depois, principalmente, pela grande oferta de
lives. Os artistas com mais condições financeiras fazem produ-
ções e propagandas e acabam ofuscando um pouco os pequenos
e médios, mas temos que batalhar. O público virtual não sai de Dani Salci. Foto GH
casa para te ver, ele passa o dedo e já tem outra coisa aconte-
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