Page 18 - A REFLEXÃO 2000 A 2020
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Quem somos? O que somos? Muitas questões ...

                Quem sou eu? Essa pergunta já deve ter cruzado seus
         pensamentos em algum momento de sua vida, mas a resposta onde
         encontrar? Saber quem realmente somos e o que somos é um grande
         dilema dos seres humanos, apesar de não acharmos respostas para
         esse ele ou não ligarmos para encontrá-las, e como a resposta parece
         complexa, procuramos diminuir nossa falta de conhecimento pessoal
         dizendo: “Somos a criação máxima de Deus, uma máquina perfeita,
         com raciocínio e espírito, os senhores da Terra”. Porém o quanto
         disso é verdade! Um Ser completo deve, no mínimo, ter o pleno
         conhecimento de si, de todas as formas e sentidos, que o ser humano
         pode apresentar e de todos os sentidos que ele pode adquirir.
         Entretanto, o maior erro da maioria das pessoas, na minha opinião é,
         justamente, o de passar uma vida inteira e não parar para elas
         próprias, não procurar conhecer melhor quem são. As guerras, os
         tumultos e as discórdias do cotidiano, associados a outros fatores
         apontam como um termômetro para a total falta de conhecimento
         intrínseco dos seres humanos.
                Mas o que está errado? Outra pergunta de difícil resposta. Os
         males da humanidade, no meu ponto de vista, são basicamente dois:
         o medo e os preconceitos, acredite você ou não. Caso fizéssemos
         uma análise mais profunda, poderíamos dizer que, na verdade, só o
         medo é o grande mal, visto que os preconceitos são formas de medo
         que os indivíduos têm de outros ou de algo que não lhe agrade aos
         olhos.
                Essa fobia enorme que as pessoas têm de quase tudo, com ou
         sem explicação do porquê ter medo, mesmo do conhecido ou não,
         talvez provenha dessa falta de conhecimento próprio, associado aos
         fatores emocionais, como os sentimentos que, de forma geral, são os
         vilões dos grandes conflitos que travamos diariamente entre nós e os
         outros, ou entre nós e nós mesmos. Os sentimentos humanos podem
         contribuir para o desequilíbrio da razão, mas, por outro lado, nos
         completam com vários prazeres. O grande problema é o equilíbrio
         entre ambos, principalmente, em horas de decisões extremas.
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