Page 19 - A REFLEXÃO 2000 A 2020
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Uso a mente ou o coração?

                Os impasses nas decisões são emergentes. Os sentimentos
         podem tornar-se ferramentas fortíssimas para a fabricação de erros.
         Caso usássemos uma dose de razão, poderíamos ter uma redução
         desses erros em nossas decisões.
                Apesar   da   capacidade    de raciocínio, saber empregar o
         racional e o emotivo nas horas-chave fica difícil. Questionamentos
         como: “o que fazer”? ou “E agora...”? Retratam de maneira bem clara
         o “muro” em que as pessoas ficam nestas horas decisivas. Então, o
         que poderíamos fazer para reduzirmos a quantidade de dúvidas em
         nossas decisões? A resposta é até simples: parar e refletir sobre
         quem somos, e como somos, fazer uma grande avaliação de nossas
         capacidades, descobrir o total do nosso potencial e saber empregá-lo.
         Entretanto, você já parou para pensar em como você é realmente? Só
         o conhecimento próprio, poderá auxiliá-lo na escolha de decisões e
         soluções menos erradas.
                A reflexão sobre o Eu, como iremos tratar da busca interior de
         quem realmente somos, não é a chave mágica do certo ou errado. Ela
         poderá, no máximo, mostrar      a um indivíduo uma forma menos
         errada de fazer ou agir em uma determinada situação ou escolha,
         podendo criar ainda, dentro do indivíduo, a consciência aperfeiçoada,
         baseada no que ele é, na sua verdadeira essência. Não importando
         neste primeiro estágio se o indivíduo julgue-se bom ou mau, mas o
         que ele descobriu realmente que é, bom ou mau.
                Não pense que refletir é como fórmula matemática, que serve
         para resolver todos os problemas (apesar de que matemática não
         apresenta soluções para alguns problemas) pois, o indivíduo ainda
         estará sujeito às decisões ou atos errados, devido aos fatos caóticos,
         aqueles, que estão fora de nosso poder de controle. Justamente
         neste ponto, podemos criar nossos medos frente ao desconhecido.
         “Temo o que não conheço! Preocupo-me com aquilo que não
         controlo.
                A reflexão deverá ser utilizada ou vista como uma escala:
         quanto mais me conheço, melhor poderei escolher entre o certo e o
         menos errado.


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