Page 35 - A REFLEXÃO 2000 A 2020
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destrutivo, temos de analisar que ambos são destrutivos,
         independente dos efeitos que causem aos seus usuários, e se causam
         o mal, ou melhor, não fazem bem, nosso dever será o de varrer a
         ameaça.

                Ameaça que nos destrói, ameaça que destruo!


         Outro ponto aparecerá no instante em que luta-se contra algo, como:
         varrer a ameaça que faz o mal. O caso abordado aqui é bem simples,
         cigarro X maconha, estamos discutindo um hábito negativo: o uso de
         substâncias nocivas às pessoas, e o quanto amargamos com esses
         vícios. Famílias inteiras já foram arrasadas por um ou outro. Só
         saberão melhor definir o que escrevo, as famílias que viveram ou
         vivem esse problema. Ver alguém que amamos ser destruído por
         drogas ou amargar sofrimento de meses dentro de um hospital com
         câncer, são experiências impossíveis de serem relatadas.
                Porém o tema traz à tona a palavra ameaça e, se achamos que
         somos ameaçados, atitudes extremas geralmente são tomadas.
         Poderíamos supor que um pai, vítima de um traficante que seviciou e
         destruiu a vida de seu filho, poderá querer vingar-se pessoalmente
         do traficante, por achar que nossas leis não são severas para punir
         certos crimes, e até por qualquer motivo legal, nem punir. Entretanto,
         caso não fosse um traficante, mas, um simples motorista que
         atropelasse seu filho, também caberia a esses familiares fazerem
         justiça? Será que a doutrina olho por olho dente por dente está
         correta? Coloque-se no lugar de vítima dos enraivecidos e furiosos.
         Analise todos os aspectos positivos e negativos e tire suas
         conclusões.
                As pessoas não entendem muito bem as coisas quando
         acontecem com elas, justamente nesses momentos de maior dor e
         sofrimento, devemos estar preparados e refletirmos sobre o que
         somos e como somos, e durante nossas reflexões pensar: “O bem
         que desejo tanto fazer não consigo, mas o mal que abomino faço sem
         limites!.”
                Os valores individuais de como peso os acontecimentos em
         minha vida, associados aos valores éticos usados para analisar esses
         pesos, medirão em que ponto do meu Eu estarei. O modo de como
         pensava antes e de como penso agora , serão os parâmetros
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