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ânimo dos presentes. A literatura existe no Paraná, com dúzia de exemplos (no
mínimo) de criadores, alguns com projeção nacional e/ou internacional. Os nomes,
tanto de séculos anteriores quanto contemporâneos, pipocaram às mancheias.
O acadêmico Paulo Venturelli, ao abordar o tópico "A Nova Literatura", citou
nomes merecedores de aplausos - Marcio Renato Dos Santos, Cezar Tridapalli, Luiz
Felipe Leprevost e, de raspão, Domingos Pelegrini. Outro membro da Academia
Paranaense de Letras, Nilson Monteiro, fez questão de estender as citações (por
inteira justiça e não por bairrismo) a literatos do interior: Rodrigo Garcia Lopes, “de
literatura criativa, densa e surpreendente”, Marco Antonio Fabiani, Marco Cremasco,
Maurício Arruda Mendonça, Miguel Sanches Neto, Nelson Capucho, Ademir
Demarchi, Celia Musilli, Paulo Antônio Briguet e Jose Antonio Pedriali, entre muitos
outros, inclusive novíssimos. O Paraná não acaba no primeiro planalto.
No sábado à noite, a confraternização, a música e a dança marcaram o
penúltimo dia de encontro dos acadêmicos, em jantar no restaurante do Senac.
Finalmente, no domingo, a apresentação da Orquestra Sinfônica do Paraná, sob
regência do maestro Benoit Fromanger e com a participação do músico e membro da
Academia Paranaense de Letras Paulo Torres, encerrou o encontro de dezenas de
pessoas, pleno de conteúdo e que mostrou, entre outras coisas, povoadas de
11º Encontro de Academias de Letras, Ciências e Artes do Paraná
literatura e de eventos diversificados, que o Paraná não acaba no primeiro planalto e
que as academias de letras deixaram há muito de ter vidas isoladas de suas
comunidades. Assim seja.