Page 13 - Estudo Ambiental_Residencial Vila Soma
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1.1.1.1.   Qualidade do ar e clima


                          Desde a década de 1970, a CETESB mantém redes de monitoramento da qualidade do ar

                  que tem permitido a avaliação das concentrações dos principais poluentes do ar ambiente em
                  diversos  municípios  do  Estado  de  São  Paulo.  Este  monitoramento  é  realizado  por  uma  rede

                  automática e redes manuais de material particulado. Para o município de Sumaré-SP, nossa área de
                  estudo, no entanto, não há pontos de amostragem, segundo a CETESB, e, por isso, levou-se em

                  conta, em linhas gerais, o monitoramento do município de Campinas e sua Região Metropolitana.


                        De  acordo  com  o  relatório  de  qualidade  do  ar  da  CETESB  de  2014,  a  Unidade  de
                  Gerenciamento de Recursos Hídricos (UGRHI) 5 (cinco) que está localizada na Região Metropolitana

                  de Campinas, formada por 20 (vinte) municípios, possui uma população de aproximadamente 3
                  (três) milhões de habitantes e uma frota de 1,2 milhões de veículos. Nesta UGRHI encontram-se

                  também a maioria dos municípios que formam os aglomerados urbanos de Piracicaba e Jundiaí. Os
                  municípios  da  RMC  possuem  alto  grau  de  industrialização,  de  serviços  e  de  desenvolvimento

                  agrícola.  Essas  atividades  econômicas  trouxeram  grande  avanço  econômico  para  a  região,  ao

                  mesmo tempo em que trouxeram grandes impactos de ordem ambiental. Na RMC, destaca-se o
                  município  de  Campinas,  com  aproximadamente  1,1  milhões  de  habitantes  segundo  o  IBGE.
                  Devemos  destacar  também  o  município  de  Paulínia,  com  um  polo  industrial  consolidado,

                  principalmente petroquímico, sede da refinaria REPLAN, a maior refinaria de petróleo da Petrobrás

                  no Brasil.

                        Conforme  os  resultados  apurados  no  relatório  da  CETESB  observa-se  que  não  houve

                  ultrapassagem  do  padrão  diário  de  qualidade  do  ar,  no  período  de  2000  a  2005.  Também  os

                  máximos valores, exceto a máxima concentração de 2001, são inferiores à metade do padrão geral.
                  Após as análises, a CETESB concluiu que a estação de Campinas foi classificada como comercial e de

                  microescala; as concentrações de fumaça observadas entre 2000 e 2005 ficaram abaixo do padrão
                  primário de qualidade do ar, tanto a medida no período de 24 (vinte e quatro) horas quanto a anual,

                  conforme mostra o gráfico 02:









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