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Todas as subcoleções foram tratadas, analisadas, domésticos nos imóveis trabalhados, e o capítulo XIV –
acondicionadas e guardadas no Laboratório de Nem tudo é caco: a integridade escondida sob os pisos –
Arqueologia da Casa dos Sete Candeeiros, uma das sedes trata desse assunto, que vem sendo aprofundado pelo
do Iphan em Salvador. Os trabalhos foram encerrados arqueólogo Samuel Gordenstein em seu doutoramento
em agosto de 2010. na UFBA.
Para melhor interpretar os dados, o projeto contou ainda Objetivando melhor salvaguardar todo o conteúdo
com um time de consultores de várias áreas e utilizou- produzido durante os quatro anos e meio de trabalho,
se de tecnologias de ponta como ferramentas de foi criada uma base de dados específica para o projeto,
trabalho e análise. Os resultados dessas parcerias estão onde as informações estão organizadas e disponíveis
refletidos em todos os capítulos, mas podem ser melhor para consulta. Esperamos inserir esses dados no O PROJETO PELOURINHO DE ARQUEOLOGIA
dimensionados a partir da leitura dos capítulos V, VI e VII endereço eletrônico do Iphan assim que possível. O
da terceira parte do livro, que trata do diálogo com outros capítulo VIII, O banco de dados na pesquisa arqueológica,
campos do saber: A relação entre o Arqueomagnetismo e apresenta a base de dados.
a Arqueologia; A Geoarqueologia no Projeto Pelourinho; O
O Projeto Pelourinho de Arqueologia trouxe resultados
método geofísico (GPR) e a Arqueologia.
inéditos e extremamente estimulantes, fornecendo uma
Do time de consultores destacamos os que se dedicaram farta gama de materiais e, sobretudo, de novos olhares
ao nosso subprojeto de educação patrimonial. Esses
profissionais, educadores e arqueólogos especialistas
na área, tiveram a árdua tarefa de estabelecer uma
ponte entre o projeto e vários segmentos da sociedade
envolvidos direta e indiretamente com ele, aceitando
o desafio de traduzir inclusive as tecnologias de ponta
para nossos interlocutores. O trabalho desenvolvido
é examinado na quinta parte do livro – O projeto de
educação patrimonial –, que reúne os capítulos XI, XII
e XIII, respectivamente: Arqueólogos e comunidades
locais no projeto de educação patrimonial; Quando a
Arqueologia vai à escola; Um olhar socioarqueológico. O
Triagem de material
patrimônio cultural e o sujeito histórico. em laboratório,
da Casa dos Sete
Por último, destacamos alguns resultados, mesmo que Candeeiros.
preliminares, referentes às relações entre os grupos ou
classes que conviviam na área estudada. Nossas análises 29
mostram vestígios ligados à prática de rituais religiosos
Programa monumenta – IPhan