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        Corpo  de  Guardas  Municipais  Permanentes.  A  ideia
        de Feijó foi aceita e no dia 10 de outubro de 1831, foi
        criado o Corpo de Guardas do Rio de Janeiro, através
        de um Decreto Regencial, que também permitia que
        as outras províncias brasileiras criassem suas Guardas,
        ou  seja,  suas  próprias  Polícias  e,  a  partir  de  1831,
        vários estados aderiram a ideia.


           No  Rio  Grande  do  Norte,  em  1834,  o  Presidente
        Basílio Quaresma Torreão levou ao Conselho Geral de
        Província um projeto com a criação de um “Corpo de
        Cavalheiros”,  onde  houve  a  sua  aprovação  e  com  o
        nome modificado, criou-se, então o CORPO POLICIAL
        DA PROVÍNCIA, em 27 de junho daquele ano, com o
        efetivo de apenas 40 Praças. Em 04 de novembro de                   Deslocamento da tropa, para o desfile de 07 de setembro de 1976
        1836, no Governo do Dr. João José Ferreira de Aguiar,
        houve  a  Organização  do  Corpo,  elevando  o  efetivo
        para  120  homens  empregados  no  policiamento  na
        capital e no interior.


           A  atual  designação  de  Polícia  Militar  somente
        foi  dada  a  partir  da  Constituição  Federal  de  1946,
        onde  as  Corporações  dos  estados  passaram  a  ser
        denominadas  POLÍCIA  MILITAR,  com  exceção  do

 Quartel do Comando Geral da PMRN, em meados dos anos 70  estado do Rio Grande do Sul que preferiu manter, em
        sua força policial, o nome de Brigada Militar, situação
        que perdura até hoje.
 ntes  de  abordar,  especificamente,  a  origem   Em  1830,  Dom  Pedro  I  abdica  do  cargo  e  Dom
 Ada  Polícia  Militar  do  Rio  Grande  do  Norte,  é   Pedro  II,  ainda  menor,  não  podia  assumir  o  poder,   O “Batismo de Fogo” do Corpo Policial da Província
 importante destacar que as polícias militares brasileiras   de  forma  que  o  Império  passou  a  ser  dirigido  por   (conhecido  como  a  primeira  grande  ocorrência)   Cerimônia no Mausoléu do Soldado Luiz Gonzaga, ocorrida no final dos anos 70
 têm  sua  origem  nas  Forças  Policiais,  que  foram   Regentes, que por não serem bem aceitos pelo povo   ocorreu  em  dezembro  de  1840,  na  antiga  Vila
 criadas  quando  o  Brasil  era  Império.  A  corporação   que os consideravam sem legitimidade para governar,   da  Princesa  (atual  cidade  de  Assu),  durante  um
 mais antiga é a do Rio de Janeiro, a “Guarda Real de   começaram em todo o país uma série de movimentos   tumultuado processo eleitoral, o qual ficou conhecido
 Polícia”, criada em 13 de Maio de 1809, por Dom João   revolucionários, como a Guerra dos Farrapos, no Rio   como “Fogo de Quarenta” preservando a segurança
 VI,  Rei  de  Portugal,  que  na  época  tinha  transferido   Grande do Sul, a Balaiada no Maranhão e a Sabinada,   da população. Já na segunda metade do século XIX,
 sua corte de Lisboa para o Rio, devido as guerras na   na Bahia.  prestou  relevantes  serviços  ao  País  quando  cedeu
 Europa, lideradas por Napoleão. Foi este Decreto que   alguns  de  seus  Policiais  Militares  para  defenderem
 assinalou o nascimento da primeira Polícia Militar no   Estes movimentos foram considerados “perigosos”   a  Nação  na  Guerra  do  Paraguai  e  na  Guerra  de
 Brasil,  a  do  estado  da  Guanabara.  Essa  guarda  era   para a estabilidade do Império e para a manutenção   Canudos. Contudo, o auxílio ao Governo Federal não
 subordinada ao governador das Armas da Corte que   da  Ordem  Pública  e  por  isso,  o  então  Ministro  da   se restringiu a esses dois episódios, pois atendendo
 era o Comandante da força militar, que, por sua vez,   Justiça, Padre Antônio Diogo Feijó, sugeriu que fosse   a outras convocações enviou contingentes ao estado
 era subordinado ao Intendente-Geral de Polícia.  criado  no  Rio  de  Janeiro,  (capital  do  Império),  um   do Maranhão para combater a Coluna Prestes (1925)


                                                                                          Cerimônia no pátio do QCG, nos anos 50
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