Page 139 - Teatros de Lisboa
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Parque Mayer


                     Teatro  “Maria Vitória”:  “Sem Rei Nem Rock!” de   Henrique  Santana, César de Oliveira,  Rogério
               Bracinha e Augusto Fraga, estreada em  23 de Setembro de 1982.
                     Teatro “ABC”: “É Sempre a Votar! “ de  Francisco Nicholson, Gonçalves Preto, Mário Alberto, Eugénio
               Salvador, João Nobre, Norberto de Sousa e Armando Cortez, estreada em 29 de Outubro de 1982.
                     Teatro “Variedades”: “Há Mas São Verdes! ” de João Nobre, César de Oliveira, Rogério Bracinha e
               Manuel Correia, estreada em 7 de Janeiro de 1983.

                     Mas nem só de teatro  de revista  viveu o  “Parque  Mayer” :  espetáculos de jazz, de fado, operetas,
               comédias e circo atraíram um vasto público: burguês e popular, lisboeta e de fora. Acima de tudo, porém, o
               “Parque  Mayer”  foi a  “capital  da revista”,  a “Broadway  lisboeta”, com uma trepidante  vida  noturna,
               consagrando artistas como Vasco Santana, António Silva, Francisco Ribeiro (Ribeirinho), Barroso Lopes, Raul
               Solnado, José Viana, Beatriz Costa, Ivone Silva, Henriqueta Maia, Salvador, Camilo de Oliveira, entre tantos
               outros. Também Francis Graça abrilhantou os espetáculos do Parque com coreografias inovadoras e técnicas
               importadas de ballets  mundiais, devendo-se a compositores como Frederico Valério e Raul Ferrão êxitos
               musicais como os fados protagonizados por Amália Rodrigues.

                     Entre os empresários que  marcaram alguns dos êxitos do teatro  de revista estão Giuseppe Bastos,
               Vasco Morgado,  César  de Oliveira, Rogério  Bracinha,  Henrique Santana,  Eugénio Salvador, etc,  e, mais
               recentemente, Hélder Freire Costa. Nos anos áureos do “Parque Mayer”, os espetáculos tinham duas sessões
               durante a semana (incluindo ao sábado) e três aos domingos e feriados, empregando centenas de pessoas
               entre artistas, costureiras, carpinteiros, técnicos de  iluminação, e  vários outros profissionais envolvidos  na
               produção de  espetáculos de revista.  Mesmo com os quatro teatros a  apresentarem espetáculos em
               simultâneo, as lotações esgotavam muitas vezes.












































                                                Alguns autores do Teatro de Revista


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