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É só ver como tudo começou. O GTI 1 era um carro extrema-
mente simples: um hatchback pequeno, com tração dianteira,
maçanetas para os vidros e direção sem assistência. Se parar-
mos para pensar, sua maior concessão à tecnologia talvez fosse
o sistema de injeção eletrônica no motor de 1,6 litros.
Com isso, o quatro-cilindros de 8v com comando no cabeço-
te entregava 110 cv e, acoplado a uma caixa manual de cinco
marchas, levava o Golf GTI aos 100Km/h em 9 segundos. No
entanto, eram o baixo peso e o comportamento dinâmico confe-
rido pelo acerto de suspensão exclusivo e pelos pneus mais bi-
cudos que conquistaram os entusiastas. E, claro, o visual incre-
mentado com spoiler do tipo lip na dianteira, um friso vermelho
ao redor da grade e faixas pretas nas laterais. Lá dentro, você
só podia sentar nos bancos de maior apoio, encontrar a melhor
posição para conduzir e confiar nas suas habilidades: não havia
nada remotamente parecido com controle de estabilidade e tra-
ção, freios ABS ou qualquer tipo de assistência eletrônica.
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