Page 104 - Caçador de Empera: Monstros
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Caçador de Empera: Monstros
tempo. Eram tantos os dragões que não tinham espaço
para pousarem, a não ser que se deitassem acima das
cinzas de seus inimigos.
Quando tudo parecia perdido para os dois mil
homens restantes, a banca neve passa a cair sobre o
terreno. Algo estranho, visto que Fistn é de clima
tropical devido a floresta densa que circulava suas
terras. O clima do local sofreu uma queda brusca em
segundos. As chamas vão se apagando gradualmente.
Uma trovoada seguida por um terremoto é sentida por
todos os guerreiros que ali estavam. Eles, por temor,
param de se matar e prestam atenção ao que estava por
vir. Alguns continuam batalhando, ignorando o que
acontecia.
As escuras nuvens sob o céu desbotado circulam-
se em um tornado que se formava lentamente. Chuva
caia junto de neve e granizo. Um ponto de luz de uma
cor tão familiar aparece no centro do tornado. Nem os
elfos, nem todos os exércitos humanos e anões
acreditavam no que viam. Trovões e relâmpagos
estrondavam os céus e terremotos abriam a terra.
— Paz! — enuncia uma voz colossal ao som de
trovões estrondosos.
Todos ficam perplexos, parando de batalhar.
— De quem é a voz? — pergunta o general elfo
ao coronel. Não só, pois se ouvem várias vozes ao
mesmo tempo, algumas mais altas sobressaindo-se
umas sobre as outras. O coronel pasma e não responde
ao seu general.
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