Page 110 - Caçador de Empera: Monstros
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Caçador de Empera: Monstros
— É louco em lutar... — diz encostando o cabo do
martelo no chão, pois era um martelo de cabo longo.
Quando o deus da terra estava prestes a martela-
lo, apesar das dificuldades, um trovão vindo de seus
poderes de Dit é lançado no centro das costas de Kessig.
Ele berra ao sentir uma dor descomunal, estremecendo
toda a terra. O martelo perde força, deixando margens
para a espada atravessar por completo o abdômen do
adversário, acabando com todo aquele terremoto. Ele cai
no chão, ficando em uma posição semelhante a que
alguns dos mortos estavam naquele campo de batalha.
Sua mão esquerda passa por cima de sua barriga e cria
um pequeno monte de terra, estancando o sangue.
— Viram? Este mundo vai a ruínas com estes
homens que batalham e derramam sangue! — exclama
Alki. — Com esta guerra, o que temos de fazer é limpar
este mundo dela, tirando quem a causa! — e logo aponta
para cada um que estava ali.
As pessoas temem.
— No dia mais claro do ciclo que completará dois
mil e quinhentos anos de guerra, apenas a morte restará.
Neste dia, no momento de força máxima do sol, os céus
escurecerão, as terras estremecerão e cada um de vós irá
sentir o poder da morte. Esse mundo será limpo de toda
a vida, sendo substituída pelo meu poder.
Ouvem-se cochichos por toda parte.
— Vamos logo! — diz Kessig no chão. — Meu
corpo neste estado não durará muito tempo.
— Que o krutątum comece! — exclama Alki em
uma voz estrondosa. Logo, seus dois corpos se
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