Page 33 - Caçador de Empera: Monstros
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Kauan Nascimento
— Não é porque és o Caçador de Empera que
deves agir como se fosse o maior... — diz o marinheiro
irritado, mas com uma interrupção pelo fim provocada
pelo capitão.
— Resta-nos pouca distância para chegarmos!
Então, trabalhai, homens! — exclama alegremente o
capitão.
Rick estende seu braço direito ao garoto que
havia sido jogado contra o chão e o ajuda a levantar.
— Estás bem, amigo? — questiona Rick.
— Sim, Caçador. Estou grato pela tu’ajuda. — diz
o garoto. — Chamo-me Travak.
— Rick. — responde com um carismático sorriso
no rosto, apertando a mão do garoto em seguida.
Após vários dias, já no quadragésimo nono dia
do ciclo de cinco mil e vinte um, o navio chega no mar
de Fįstn. Misteriosamente, o navio para. Foi o capitão,
conhecendo o sistema de entrada do império, que parou
o navio. Os bandeireiros recebem a ordem de levantar
uma bandeira de cor ciano. A bandeira tinha um brasão
desenhado. Uma mancha preta em harmonia com uma
mancha branca ao centro, rodeado por pontos e flocos
de neve brancos, duas espadas e uma linha ondulada
abaixo daquilo tudo. Era o brasão dos deuses.
Segundos depois, o som de uma trompa é
ouvido, permitindo a entrada do navio em Fįstn.
Finalmente, o navio atravessa o monte, vendo uma
enorme muralha curva com belas estátuas esculpidas
nela. As estátuas são dos antigos reis de Fįstn, todos
acima de grifos.
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