Page 550 - ANAIS ENESF 2018
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Evento Integrado
Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
Título
RESPEITE SUA RECEITA: EDUCAÇÃO PERMANENTE PARA AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE EM UMA ESTRATÉGIA
DE SAÚDE DA FAMÍLIA
Autores
PRINC APRES CPF Nome Instituição
x x 074.405.073-12 Larisse Holanda Martins FACULDADE PRINCESA DO OESTE
041.672.923-19 Érica Rodrigues Alexandre Faculdade Princesa do Oeste
049.824.923-95 Amanda Luiza Marinho Feitosa Faculdade Princesa do Oeste
040.782.003-54 Geovana de Abreu Braz FACULDADE PRINCESA DO OESTE
059.966.213-12 Patricia Gomes da Silva Faculdade Princesa do Oeste
899.864.153-49 Deborah Ximenes Torres Holanda FACULDADE PRINCESA DO OESTE
Resumo
Introdução: O uso irracional de antibióticos é uma prática recorrente na sociedade, no qual contribui para o aumento da
resistência bacteriana. A resistência aos antimicrobianos constitui um grande problema à saúde pública, pois atualmente na infecção
bacteriana a única forma de tratamento disponível é a terapia antibiótica. Objetivo: Descrever a experiência com os agentes
comunitários de saúde acerca das consequências do uso inadequado dos antibióticos e capacitar sobre como utilizar corretamente
essa classe de medicamentos. Método: Pesquisa descritiva, do tipo relato de experiência, executada por acadêmicos de enfermagem do
terceiro semestre durante a disciplina de microbiologia. O trabalho foi realizado em uma Estratégia Saúde da Família (ESF) da cidade de
Crateús, no interior do Estado do Ceará. Na oportunidade realizou-se educação permanente com os Agentes Comunitários de Saúde
sobre quais medicamentos são considerados antibióticos, quando e como deve-se utilizar os antibióticos, quais os principais erros
na utilização destes e as consequências da resistência bacteriana. Resultados: Educação permanente é uma prática que visa a
continuação do aprendizado dos profissionais da saúde, e nesse caso, foi sobre o uso correto de antibióticos. Uma discussão dialogada
com o público alvo trouxe resultados satisfatórios, pois os agentes comunitários de saúde desconheciam quais os medicamentos eram de
fato considerados como antibióticos, por vezes, estes faziam uso indiscriminadamente antes de saber a etiologia da patologia a qual
estavam acometidos, se esta era causada por vírus ou bactérias, e nem possuíam o conhecimento da existência da resistência bacteriana.
Além disso, foram relatados pelos mesmos que se sentiam frustados no momento em que procuravam a medicação sem prescrição
médica para uso pessoal, para as famílias ou usuários de suas áreas, e o pedido era negado, mediante não possuir receita médica.
Conclusão: É necessário que temáticas de educação permanente estejam voltadas para o uso correto de antibióticos, visto que, grande
parte dos agentes comunitários de saúde, os quais atuam diretamente na comunidade, podem não possuir conhecimento sobre o assunto, e
desse modo, repassar informações erradas a comunidade sobre antibióticos. A disseminação de conhecimentos de saúde para a
população é um dever dos profissionais para que de fato aconteça a promoção de saúde.